Brooke Shields diz que se identifica com as mulheres modernas da série 'Lipstick jungle' 
25/08/2008
Simone Mousse, O Globo
RIO - Por excesso de modéstia ou vontade de fazer charme, Brooke Shields garante que tinha poucas esperanças de voltar a ter um papel de destaque aos 43 anos. A atriz, que aos 15 virou a cabeça de muita gente ao fazer cenas sem roupa no reprisadíssimo filme "A lagoa azul", volta agora como uma das protagonistas de "Lipstick jungle", que estréia na Fox nesta segunda, às 22h. A nova série fala da batalha de três lindas e descoladas mulheres de negócios para conciliar vida pessoal e carreira em... Nova York. Soa familiar? É que ela é baseada em um livro de Candace Bushnell, a mesma autora do cultuado "Sex and the city", e já começa com o estigma de ser comparada à história de Carrie, Miranda, Charlotte e Samantha. Mas Brooke garante: o trio de "Lipstick" é mais moderno e menos maldoso.
" As mulheres de "Lipstick" representam mais o mundo dos negócios, são modernas. São mulheres que estão em outro patamar na vida, é uma nova versão da mulher " - A comparação com "Sex and the city" é uma honra. Se tivermos pelo menos um pouco do sucesso que elas tiverem será maravilhoso. A comparação é lisonjeira, mas não procede - disse ela ao GLOBO, em uma entrevista por telefone a jornais latino-americanos. - É a mesma autora, mas as histórias são diferentes.
25/08/2008
Simone Mousse, O Globo
RIO - Por excesso de modéstia ou vontade de fazer charme, Brooke Shields garante que tinha poucas esperanças de voltar a ter um papel de destaque aos 43 anos. A atriz, que aos 15 virou a cabeça de muita gente ao fazer cenas sem roupa no reprisadíssimo filme "A lagoa azul", volta agora como uma das protagonistas de "Lipstick jungle", que estréia na Fox nesta segunda, às 22h. A nova série fala da batalha de três lindas e descoladas mulheres de negócios para conciliar vida pessoal e carreira em... Nova York. Soa familiar? É que ela é baseada em um livro de Candace Bushnell, a mesma autora do cultuado "Sex and the city", e já começa com o estigma de ser comparada à história de Carrie, Miranda, Charlotte e Samantha. Mas Brooke garante: o trio de "Lipstick" é mais moderno e menos maldoso.
" As mulheres de "Lipstick" representam mais o mundo dos negócios, são modernas. São mulheres que estão em outro patamar na vida, é uma nova versão da mulher " - A comparação com "Sex and the city" é uma honra. Se tivermos pelo menos um pouco do sucesso que elas tiverem será maravilhoso. A comparação é lisonjeira, mas não procede - disse ela ao GLOBO, em uma entrevista por telefone a jornais latino-americanos. - É a mesma autora, mas as histórias são diferentes.
As mulheres de "Lipstick" representam mais o mundo dos negócios, são modernas. São mulheres que estão em outro patamar na vida, é uma nova versão da mulher. Em "Sex and the city", elas também eram poderosas, mas maliciosas e rancorosas. As pessoas estão começando a perceber que não é preciso ser assim para se dar bem. Elas podem ser boas amigas, boas esposas e também boas mulheres de negócios. É um conceito mais verdadeiro.
Um dos objetivos da série, segundo a própria Brooke, é desmistificar as mulheres lindas, fortes e independentes. Mostrar que elas, ó céus, também podem ser frágeis.
- É importante para a mulher ter a própria carreira, saber se virar sozinha. Isso é bom até mesmo para o relacionamento, dá a liberdade de amar alguém sem precisar dele - comentou. - Estamos tentando tirar o medo que os homens têm das mulheres bem-sucedidas. O problema é que eles não estão acostumados a perder para elas. É mais um conceito moderno que mostramos: estamos em um jogo leal e não vamos derrubá-los para subir. Somos humanas, vamos acabar com o medo e tornar essas mulheres mais sexies.
Mãe de dois filhos, Brooke diz que se identifica muito com sua personagem, Wendy, uma alta executiva da indústria cinematográfica:
- A série é parecida com a minha vida, é quase um reality show. Eu não acho que me visto tão bem quanto ela, acho que ela tem uma aparência melhor do que a minha. Mas eu me identifico com o fato de ela nunca se achar perfeita. Não conseguir fazer tudo ao mesmo tempo é uma frustração para a Wendy, mas ela nunca desiste, vive pensando que precisa fazer mais e mais. E eu sou assim, sempre quero ter certeza de que meus filhos são felizes, ao mesmo tempo em que luto para ser uma boa profissional.
Brooke quase não pôde aceitar o papel. O primeiro convite veio durante a gravidez de seu segundo filho, e sorte dela que o projeto atrasou. Sobre gravidez, ela fala com naturalidade da depressão pós-parto pela qual passou quando a primeira filha nasceu - e que a fez escrever um livro sobre o assunto. E garante que nada teve a ver com crise de idade ou de falta de popularidade depois de crescer com o rótulo de queridinha da América.
- Para mim foi importante fazer parte de um projeto como "Lipstick", foi um cutucão mesmo, uma outra chance de fazer um programa para o grande público. A depressão pós-parto aconteceu há cinco anos, e foi uma situação biológica que acontece com muitas mulheres. Eu fui apenas mais uma. Sou uma pessoa pública desde muito cedo e já aprendi a lidar com os altos e baixos.
Um dos objetivos da série, segundo a própria Brooke, é desmistificar as mulheres lindas, fortes e independentes. Mostrar que elas, ó céus, também podem ser frágeis.
- É importante para a mulher ter a própria carreira, saber se virar sozinha. Isso é bom até mesmo para o relacionamento, dá a liberdade de amar alguém sem precisar dele - comentou. - Estamos tentando tirar o medo que os homens têm das mulheres bem-sucedidas. O problema é que eles não estão acostumados a perder para elas. É mais um conceito moderno que mostramos: estamos em um jogo leal e não vamos derrubá-los para subir. Somos humanas, vamos acabar com o medo e tornar essas mulheres mais sexies.
Mãe de dois filhos, Brooke diz que se identifica muito com sua personagem, Wendy, uma alta executiva da indústria cinematográfica:
- A série é parecida com a minha vida, é quase um reality show. Eu não acho que me visto tão bem quanto ela, acho que ela tem uma aparência melhor do que a minha. Mas eu me identifico com o fato de ela nunca se achar perfeita. Não conseguir fazer tudo ao mesmo tempo é uma frustração para a Wendy, mas ela nunca desiste, vive pensando que precisa fazer mais e mais. E eu sou assim, sempre quero ter certeza de que meus filhos são felizes, ao mesmo tempo em que luto para ser uma boa profissional.
Brooke quase não pôde aceitar o papel. O primeiro convite veio durante a gravidez de seu segundo filho, e sorte dela que o projeto atrasou. Sobre gravidez, ela fala com naturalidade da depressão pós-parto pela qual passou quando a primeira filha nasceu - e que a fez escrever um livro sobre o assunto. E garante que nada teve a ver com crise de idade ou de falta de popularidade depois de crescer com o rótulo de queridinha da América.
- Para mim foi importante fazer parte de um projeto como "Lipstick", foi um cutucão mesmo, uma outra chance de fazer um programa para o grande público. A depressão pós-parto aconteceu há cinco anos, e foi uma situação biológica que acontece com muitas mulheres. Eu fui apenas mais uma. Sou uma pessoa pública desde muito cedo e já aprendi a lidar com os altos e baixos.
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