LILIAN KNAPP
Leno e Lílian era uma dupla de cantores que começou a se apresentar nos anos 60 no programa Jovem Guarda. Era formada por Gileno de Azevedo (Natal, RN, 1949) e Sílvia Lília Barrie Knapp (Rio de Janeiro, RJ, 1948).
Em 1966, a dupla lançou o primeiro disco, com as canções "Pobre Menina" e "Devolva-me".
O primeiro LP, gravado logo em seguida, incluía essas duas primeiras músicas e ainda "Eu Não Sabia Que Você Existia", outro sucesso.
Já em 1968 com uma separação da dupla, Leno seguiu carreira solo e gravou alguns discos com relativo êxito.
Em 1972 eles voltam a se apresentar juntos.
Nos anos 80, Lílian desenvolveu uma carreira solo, tendo um grande sucesso: a canção "Sou Rebelde". Nesta época, numa tentativa de se manter em evidência, Lílian posa nua para uma edição especial da revista Homem, da Idéia Editorial.
Nos anos 90, Leno e Lílian participaram de shows comemorativos aos 30 anos de Jovem Guarda e se apresentam juntos ou separadamente. Alguns discos da dupla e individuais de Leno foram relançados em CD.
Em 2001, Lílian volta em dose dupla: com o CD Lilian Knapp , seu primeiro álbum desde 1992, e o livro Como um Conto de Fadas (Editora Qualigraph), pequeno volume que é uma espécie de "autobiografia informal" da cantora.
Lilian (solo) (2001)
Independente
Crítica
Devolva-me, original da dupla Leno & Lilian de 1966, um mega-hit, este Lilian Knapp
Trata-se de um disco ingênuo com suas musiquinhas de amor. Lilian mantem-se fiel a seu sonzinho jovemguardista, ela vai além e incorpora o proto-brega. Pois não foram as canções melosas de Roberto & Erasmo & cia. a base para os Odairs e Waldicks da vida? Assim, temos Lilian Knapp: um álbum que não vai acrescentar coisa alguma à suposta "evolução" do pop nacional. Mas aí é que está sua genialidade - alguém que esteja disposto a comprar um disco da Lilian do Leno à essa altura do campeonato não está nem aí para evolução. Só quer ser feliz e ouvir cançõezinhas simpáticas.
Há mais personalidade em Deus É Quem Sabe (de Raul Seixas), de melodia beatlesca que chega cercada por órgão e solinhos meio heavy de guitarra (da lenda viva Luiz Carlini, que também assina os arranjos). Mas os melhores momentos ficam com as overdoses de sacarina pop, caso de Forte Amor ou Difícil Esquecer - semi-pérolas que se encaixariam perfeitamente no repertório de Kátia (sim, a cantora cega). Tem mais anos 60 na regravação de Esqueça e Perdoa, dohitmaker Getúlio Cortes. Tudo isso e pouco mais embalado por arranjos dignos de uma competente banda cover do Beatles - que ainda parecem ser o grande referencial pop para a cantora.
Se tem Devolva-me? Claro, em uma versão abolerada (impressão reforçada pela percussão latina) e com introdução citando I'll Be Back (seria um recado cifrado para os fãs?), mais uma vez dos Beatles, na guitarra. Ficou legal, meio à la Rita Lee dos anos 80.
Há mais personalidade em Deus É Quem Sabe (de Raul Seixas), de melodia beatlesca que chega cercada por órgão e solinhos meio heavy de guitarra (da lenda viva Luiz Carlini, que também assina os arranjos). Mas os melhores momentos ficam com as overdoses de sacarina pop, caso de Forte Amor ou Difícil Esquecer - semi-pérolas que se encaixariam perfeitamente no repertório de Kátia (sim, a cantora cega). Tem mais anos 60 na regravação de Esqueça e Perdoa, dohitmaker Getúlio Cortes. Tudo isso e pouco mais embalado por arranjos dignos de uma competente banda cover do Beatles - que ainda parecem ser o grande referencial pop para a cantora.
Se tem Devolva-me? Claro, em uma versão abolerada (impressão reforçada pela percussão latina) e com introdução citando I'll Be Back (seria um recado cifrado para os fãs?), mais uma vez dos Beatles, na guitarra. Ficou legal, meio à la Rita Lee dos anos 80.
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