Último show da turnê em exibição na Europa.
Sem James Ford (SMD), novo cd será produzido por Josh Homme, do Queens of the Stone Age
Novo DVD ao vivo dos ingleses do Arctic Monkeys chega ao mercado em 3 de novembro.
Sem James Ford (SMD), novo cd será produzido por Josh Homme, do Queens of the Stone Age
Novo DVD ao vivo dos ingleses do Arctic Monkeys chega ao mercado em 3 de novembro.

No Reino Unido e outros cantos da Europa já é possível assistir ao filme na tela grande o longa Arctic Monkeys At The Apollo. A produção foi dirigida pelo também ator Richard Ayoade, a filmagem registra a apresentação que encerrou a turnê mundial da banda, na casa de shows Manchester Apollo, em Sheffield, no último dia 17 de dezembro. Ayoade é o mesmo que trabalhou em clipes do Vampire Weekend. As exibições contam com imagem em alta definição e surround sound.
Enquanto o ultimo trabalho da banda Favourite Worst Nightmare Worst Nightmare (2007) ainda repercute, o quarteto trabalha em estúdio no novo álbum,o terceiro da banda, que promete somar algo diferente ao som. A produção é do líder do Queens of the Stone Age, Josh Homme, que cuidará de elaborar a obra em seu estúdio no deserto da Califórnia. Josh recebe os Monkeys para uma temporada no Rancho de La Luna.
O álbum do Arctic Monkeys não contará com participações especiais, e até o momento não foram reveladas as faixas do disco. Anteriormente neste ano, James Ford, uma das partes do Simian Mobile Disco, afirmou que estava produzindo o novo do grupo.
No jornal britânico Daily Star, James disse que o sucessor de Favourite Worst Nightmare teria influências musicais diferentes dos trabalhos anteriores.
Tracklist do DVD:
Brianstorm
Enquanto o ultimo trabalho da banda Favourite Worst Nightmare Worst Nightmare (2007) ainda repercute, o quarteto trabalha em estúdio no novo álbum,o terceiro da banda, que promete somar algo diferente ao som. A produção é do líder do Queens of the Stone Age, Josh Homme, que cuidará de elaborar a obra em seu estúdio no deserto da Califórnia. Josh recebe os Monkeys para uma temporada no Rancho de La Luna.
O álbum do Arctic Monkeys não contará com participações especiais, e até o momento não foram reveladas as faixas do disco. Anteriormente neste ano, James Ford, uma das partes do Simian Mobile Disco, afirmou que estava produzindo o novo do grupo.
No jornal britânico Daily Star, James disse que o sucessor de Favourite Worst Nightmare teria influências musicais diferentes dos trabalhos anteriores.
Tracklist do DVD:
Brianstorm
This House Is A Circus
Teddy Picker
I Bet You Look Good On The Dancefloor
Dancing Shoes
From The Ritz To The Rubble
Fake Tales Of San Francisco
Balaclava
When The Sun Goes Down
Nettles
D Is For Danger
Leave Before The Lights Come On
Fluorescent Adolescent
Still Take You Home
Da Frame 2R
Plastic Tramp
505
Do Me A Favour
A Certain Romance
The View From The Afternoon
If You Were There, Beware
Clique aqui para assistir ao trailer.
Arctic Monkeys - Favourite Worst... 
Um dos maiores destaques da música mundial pós-Internet, o Arctic Monkeys, chega ao segundo disco com a difícil missão de superar as vendas e o sucesso do disco de estréia. Além de provar que são muito mais que um simples hype momentâneo e que tem capacidade de manter uma carreira estável e bem sucedida. Por um lado a internet ajuda tais bandas como nunca havíamos falado, mas, por outro, eleva ao patamar de superbandas artistas sem a menor tarimba pra tal ao faze-los tomar atalhos que, até então, não existiam.
O Arctic Monkeys é uma destas, se tivesse nascido até a metade da década passada, dificilmente teria passado de uma banda cult, conhecida por meia dúzia de pessoas, chegando, no máximo, a fazer sucesso com um ou outro single. Mas a internet criou um monstro, os primeiros singles do grupo, lançados em sites pela rede, foram baixados milhares de vezes, fazendo com que as gravadoras abrissem os olhos para um bando de moleques de Sheffield, na Inglaterra. O selo Domino, que tem o Franz Ferdinand como contratado, acertou com o quarteto e o álbum Whatever People Say I Am, That´s What I´m Not vendeu, em um único dia, mais de 118 mil cópias - em uma semana foram mais de 350 mil, chegando a 2 milhões de discos vendidos até agora. Pronto, o mais novo ´grande´ grupo do rock nascia.
Se o álbum de estréia era simplesmente OK, com altos e baixos, o segundo, e esperado disco, Favourite Worst Nightmare, é mais interessante, musicalmente falando. Em Whatever People Say... o Arctic Monkeys era apenas uma banda de moleques a fim de se divertir e pouco se lixando se tocavam bem, escreviam bem ou cantavam bem. Agora, por incrível que possa parecer, a banda deu uma leve amadurecida, está realmente tocando melhor - totalmente plausível depois de vários shows nos últimos shows -, as letras parecem ter sido mais pensadas antes de saírem do papel e o vocal de Alex Turner está melhor, deixando as comparações com o Libertines quase, vejam bem, quase de lado. O grande problema é que agora o Arctic Monkeys não é apenas uma promessa, a mídia mundial está de olhos e, principalmente, ouvidos bem abertos para saber o que estes quatro rapazes do quase interior inglês têm pra dizer, não acredita? Até a Revista Bravo, não muito ´famosa´ por abrir espaço para o indie rock, deu espaço para este novo disco.
Pouco mais de um ano depois da estréia - e uns oito ou nove meses depois de lançaram um EP - o novo disco é quase uma continuação dos trabalhos anteriores, nada muito diferente, com as mesmas distorções, o mesmo senso de festa 24 horas por dia, as mesmas baladas, os mesmos temas de antes. Tudo muito direto e bem cru, bem ao gosto do público que resolve sair para baladas alternativas e dança ao som de indie rock. Tudo muito normal, até ouvir Only Ones Who Know, balada, até então inexistente no repertório da banda, que me lembra, não sei porque, John Lennon em Just Like) Starting Over. Se lembrarmos, ainda, de 505, última faixa do álbum, também diferente de tudo o que a banda já fez, com cara, corpo e alma das belas canções pop feitas nos anos 80 e 90, quase um misto de Gang of Four e Stone Roses, talvez indicando o caminho a ser seguido daqui pra frente, ou não, vai saber o que se passa na cabeça destes quatro rapazes com pouco mais de 20 anos.
O que ainda pega no trabalho do Arctic Monkeys e a sua, ainda, pequena bagagem musical, enquanto seus pares - Libertines, Franz Ferdinand, Strokes, Killers - conseguem buscar sonoridades até na década de 60 e 70, o Arctic Monkeys não passa dos anos 90, com algumas poucas exceções, e em muitas vezes soa como um sub-produto destas mesmas bandas, como em Brianstorm, com arranjo lembrando um Franz Ferdinand mais rápido e vocal à lá Carl Barat - uma constante no trabalho todo, do mesmo jeito que a dançante Fluorescent Adolescent é bem parecida com o que os Strokes já fizeram. Por outro lado, conseguem se desprender destas comparações em D Is For Dangerous, com baixo funkeado e vocal retro - assim como Old Yellow Bricks -, Do Me a Favor, com baixo cadenciado, seguido por uma bateria marcial, e o bom punk de The Bad Thing, pena que se tornam um tanto repetitivos em Balaclava é parecida com D is For Dangerous e If You Were There, Beware tem linha de baixo e bateria parecidos com Do Me a Favor. Mas nada que atrapalhe muito o intento da banda, que é fazer o povo dançar e se divertir.
Um bom segundo disco de uma banda que muita gente acreditava que não sobreviveria ao furacão causado por sua estréia. Só 505 já vale o disco todo.
Álbum: Arctic Monkeys - Favourite Worst Nightmare

Um dos maiores destaques da música mundial pós-Internet, o Arctic Monkeys, chega ao segundo disco com a difícil missão de superar as vendas e o sucesso do disco de estréia. Além de provar que são muito mais que um simples hype momentâneo e que tem capacidade de manter uma carreira estável e bem sucedida. Por um lado a internet ajuda tais bandas como nunca havíamos falado, mas, por outro, eleva ao patamar de superbandas artistas sem a menor tarimba pra tal ao faze-los tomar atalhos que, até então, não existiam.
O Arctic Monkeys é uma destas, se tivesse nascido até a metade da década passada, dificilmente teria passado de uma banda cult, conhecida por meia dúzia de pessoas, chegando, no máximo, a fazer sucesso com um ou outro single. Mas a internet criou um monstro, os primeiros singles do grupo, lançados em sites pela rede, foram baixados milhares de vezes, fazendo com que as gravadoras abrissem os olhos para um bando de moleques de Sheffield, na Inglaterra. O selo Domino, que tem o Franz Ferdinand como contratado, acertou com o quarteto e o álbum Whatever People Say I Am, That´s What I´m Not vendeu, em um único dia, mais de 118 mil cópias - em uma semana foram mais de 350 mil, chegando a 2 milhões de discos vendidos até agora. Pronto, o mais novo ´grande´ grupo do rock nascia.
Se o álbum de estréia era simplesmente OK, com altos e baixos, o segundo, e esperado disco, Favourite Worst Nightmare, é mais interessante, musicalmente falando. Em Whatever People Say... o Arctic Monkeys era apenas uma banda de moleques a fim de se divertir e pouco se lixando se tocavam bem, escreviam bem ou cantavam bem. Agora, por incrível que possa parecer, a banda deu uma leve amadurecida, está realmente tocando melhor - totalmente plausível depois de vários shows nos últimos shows -, as letras parecem ter sido mais pensadas antes de saírem do papel e o vocal de Alex Turner está melhor, deixando as comparações com o Libertines quase, vejam bem, quase de lado. O grande problema é que agora o Arctic Monkeys não é apenas uma promessa, a mídia mundial está de olhos e, principalmente, ouvidos bem abertos para saber o que estes quatro rapazes do quase interior inglês têm pra dizer, não acredita? Até a Revista Bravo, não muito ´famosa´ por abrir espaço para o indie rock, deu espaço para este novo disco.
Pouco mais de um ano depois da estréia - e uns oito ou nove meses depois de lançaram um EP - o novo disco é quase uma continuação dos trabalhos anteriores, nada muito diferente, com as mesmas distorções, o mesmo senso de festa 24 horas por dia, as mesmas baladas, os mesmos temas de antes. Tudo muito direto e bem cru, bem ao gosto do público que resolve sair para baladas alternativas e dança ao som de indie rock. Tudo muito normal, até ouvir Only Ones Who Know, balada, até então inexistente no repertório da banda, que me lembra, não sei porque, John Lennon em Just Like) Starting Over. Se lembrarmos, ainda, de 505, última faixa do álbum, também diferente de tudo o que a banda já fez, com cara, corpo e alma das belas canções pop feitas nos anos 80 e 90, quase um misto de Gang of Four e Stone Roses, talvez indicando o caminho a ser seguido daqui pra frente, ou não, vai saber o que se passa na cabeça destes quatro rapazes com pouco mais de 20 anos.
O que ainda pega no trabalho do Arctic Monkeys e a sua, ainda, pequena bagagem musical, enquanto seus pares - Libertines, Franz Ferdinand, Strokes, Killers - conseguem buscar sonoridades até na década de 60 e 70, o Arctic Monkeys não passa dos anos 90, com algumas poucas exceções, e em muitas vezes soa como um sub-produto destas mesmas bandas, como em Brianstorm, com arranjo lembrando um Franz Ferdinand mais rápido e vocal à lá Carl Barat - uma constante no trabalho todo, do mesmo jeito que a dançante Fluorescent Adolescent é bem parecida com o que os Strokes já fizeram. Por outro lado, conseguem se desprender destas comparações em D Is For Dangerous, com baixo funkeado e vocal retro - assim como Old Yellow Bricks -, Do Me a Favor, com baixo cadenciado, seguido por uma bateria marcial, e o bom punk de The Bad Thing, pena que se tornam um tanto repetitivos em Balaclava é parecida com D is For Dangerous e If You Were There, Beware tem linha de baixo e bateria parecidos com Do Me a Favor. Mas nada que atrapalhe muito o intento da banda, que é fazer o povo dançar e se divertir.
Um bom segundo disco de uma banda que muita gente acreditava que não sobreviveria ao furacão causado por sua estréia. Só 505 já vale o disco todo.
Álbum: Arctic Monkeys - Favourite Worst Nightmare
Gravadora: EMI
Ano: 2007

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