
80 anos de ‘A Bagaceira’
Grandes nomes da ficção brasileira surgiram num dos momentos mais importantes da literatura nacional na década 30. Nomes como Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Jorge Amado. O pioneiro do movimento chamado de romance de 30 foi o paraibano, José Américo de Almeida, com o romance A Bagaceira.
Este ano, são comemorados os 80 anos da primeira edição da obra. O governo do Estado, através da Secretaria da Educação e Cultura, do Conselho Estadual de Cultura e da Fundação Casa de José Américo, o ciclo comemorativo pelos oitenta anos do livro.
Além de Areia, terra natal de José Américo, o evento, a programação se estende até o dia 15 de agosto, terá visitas ao Museu José Américo, em João Pessoa-PB, palestras, exposições e o lançamento de editais para publicações de obras relacionadas com o tema. As atividades relacionadas com as comemorações dos 80 anos de A Bagaceira foram organizadas por uma comissão executiva nomeada pelo governador.
Mais:
A Bagaceira O romance se passa entre 1898 e 1915, os dois períodos de seca. Tangidos pelo sol implacável, Valentim Pereira, sua filha Soledade e o afilhado Pirunga abandonam a fazenda do Bondó, na zona do sertão. Encaminham-se para as regiões dos engenhos, no Brejo, onde encontram acolhida no engenho Marzagão, de propriedade de Dagoberto Marçau, cuja mulher falecera por ocasião do nascimento do único filho, Lúcio. Passando as férias no engenho, Lúcio conhece Soledade, e por ela se apaixona.O estudante retorna à academia e quando de novo volta, em férias, à companhia do pai, toma conhecimento de que Valentim Pereira se encontra preso por ter assassinado o feitor Manuel Broca, suposto sedutor e amante de Soledade. Lúcio, já advogado, resolve defender Velentim e informa o pai do seu propósito : casar-se com Soledade. Dagoberto não aceita a decisão do filho. Tudo é esclarecido : Soledade é prima de Lúcio, e Dagoberto foi quem realmente a seduziu.Pirunga, tomando conhecimento dos fatos, comunica ao padrinho (Valentim) e este lhe pede, sob juramento, velar pelo senhor do engenho (Dagoberto), até que ele possa executar o seu "dever": matar o verdadeiro sedutor de sua filha. Em seguida, Soledade e Dagoberto, acompanhados por Pirunga, deixam o engenho e se dirigem para a fazenda do Bondó.Cavalgando pelos tabuleiros da fazenda, Pirunga provoca a morte do senhor do engenho Marzagão, herdado por Lúcio, com a morte do pai. Em 1915, por outro período de seca, Soledade, já com a beleza destruída pelo tempo, vai ao encontro de Lúcio, para lhe entregar o filho, fruto do seu amor com Dagoberto.
Grandes nomes da ficção brasileira surgiram num dos momentos mais importantes da literatura nacional na década 30. Nomes como Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Jorge Amado. O pioneiro do movimento chamado de romance de 30 foi o paraibano, José Américo de Almeida, com o romance A Bagaceira.
Este ano, são comemorados os 80 anos da primeira edição da obra. O governo do Estado, através da Secretaria da Educação e Cultura, do Conselho Estadual de Cultura e da Fundação Casa de José Américo, o ciclo comemorativo pelos oitenta anos do livro.
Além de Areia, terra natal de José Américo, o evento, a programação se estende até o dia 15 de agosto, terá visitas ao Museu José Américo, em João Pessoa-PB, palestras, exposições e o lançamento de editais para publicações de obras relacionadas com o tema. As atividades relacionadas com as comemorações dos 80 anos de A Bagaceira foram organizadas por uma comissão executiva nomeada pelo governador.
Mais:
A Bagaceira O romance se passa entre 1898 e 1915, os dois períodos de seca. Tangidos pelo sol implacável, Valentim Pereira, sua filha Soledade e o afilhado Pirunga abandonam a fazenda do Bondó, na zona do sertão. Encaminham-se para as regiões dos engenhos, no Brejo, onde encontram acolhida no engenho Marzagão, de propriedade de Dagoberto Marçau, cuja mulher falecera por ocasião do nascimento do único filho, Lúcio. Passando as férias no engenho, Lúcio conhece Soledade, e por ela se apaixona.O estudante retorna à academia e quando de novo volta, em férias, à companhia do pai, toma conhecimento de que Valentim Pereira se encontra preso por ter assassinado o feitor Manuel Broca, suposto sedutor e amante de Soledade. Lúcio, já advogado, resolve defender Velentim e informa o pai do seu propósito : casar-se com Soledade. Dagoberto não aceita a decisão do filho. Tudo é esclarecido : Soledade é prima de Lúcio, e Dagoberto foi quem realmente a seduziu.Pirunga, tomando conhecimento dos fatos, comunica ao padrinho (Valentim) e este lhe pede, sob juramento, velar pelo senhor do engenho (Dagoberto), até que ele possa executar o seu "dever": matar o verdadeiro sedutor de sua filha. Em seguida, Soledade e Dagoberto, acompanhados por Pirunga, deixam o engenho e se dirigem para a fazenda do Bondó.Cavalgando pelos tabuleiros da fazenda, Pirunga provoca a morte do senhor do engenho Marzagão, herdado por Lúcio, com a morte do pai. Em 1915, por outro período de seca, Soledade, já com a beleza destruída pelo tempo, vai ao encontro de Lúcio, para lhe entregar o filho, fruto do seu amor com Dagoberto.

Nenhum comentário:
Postar um comentário