quinta-feira, 19 de março de 2009

Eva Wilma Vídeo-história



Ciranda de Pedra - Eva Wilma

A atriz Eva Wilma, em 1980, assinou contrato com a Rede Globo – no mesmo ano em que a Rede Tupi de Televisão encerrou suas atividades -, estreando na comédia “Plumas e paetês”. Depois passou à tragédia urbana em “Ciranda de pedra”, em que vivia uma vítima da sociedade, considerada louca. Outro show de interpretação.
Quanto aos boatos de que ela não faria mais novelas, a atriz já desmentiu taxativamente.
— No que depender de mim, claro, faço novelas, mas preciso me apaixonar pelo papel. Além disso, a Globo foi extremamente gentil comigo, emissora em que sempre fui muito bem tratada. Tenho com ela contrato de exclusividade até 2006. To voltando, começando pelo picadeiro (teatro) e espero voltar o quanto antes com meu trabalho à TV — declara Eva Wilma.
Agora, a Rede Globo programou um remake de “Ciranda de Pedra”, para 2008. O elenco ainda não está definido, mas sabemos que teremos um bom texto pela frente.
Na versão anterior, exibida em 1981, o escritor Teixeira Filho, baseado no romance homônimo de Lygia Fagundes Telles, fez um belo e inesquecível trabalho, sob a direção de Herval Rossano.
A história girava em torno do casal formado pelo Dr. Prado (Adriano Reys) e sua mulher Laura (Eva Wilma) que fizeram um casamento de desajuste.
É que ela tinha idéias modernas e dedica-se às artes, já o Doutor era um famoso jurista de comportamento tradicional.
Portanto, Laura vivia oprimida pelo marido, sofria um grande trauma e chegou a ser internada como louca pelo seu próprio marido. Era dramalhão mesmo. Eva Wilma desenvolveu um sensível trabalho de interpretação ao viver a atormentada Laura. Para os cariocas, foi um presente ter a atriz nas nossas novelas. Muita gente só a conhecia do teatro e de algumas novelas que fez na Tupi, que não foram poucas. Afinal, ela foi a grande estrela das novelas da emissora paulista e só deixou as Associadas, como já dissemos, quando as portas foram lacradas.
Enfim, o casal acabou se separando e a família acabou dividida: Prado ficou com as duas filhas mais velhas, Otávia (Priscila Camargo) e Bruna (Silvia Salgado), e Laura ficou com a filha caçula, Virgínia (Lucélia Santos).
Para completar o drama da família: Laura, doente e com problemas econômicos, foi morar com seu médico neurologista, o Dr. Daniel (Armando Bógus), que acompanha seu caso já há alguns anos. Na verdade, ele era apaixonado por Laura e acredita que a doença de dela não era mental, mas sim física, e se empenha em sua recuperação.
Ela, por sua vez, escondia um segredo de todos: Virgínia na realidade era filha de Daniel.
Tanto o médico quando Dr. Prado desconfiavam disso, o que fez com que Daniel tivesse um carinho especial pela menina, e com que o Dr. Prado a trate-se com certa indiferença.
Anos mais tarde, Virgínia, já uma moça, vai morar na mansão de Prado ao lado das irmãs e da áspera governanta Frau Herta (Norma Blum enfrentando todo tipo de hostilidade familiar e uma série de dificuldades para se adaptar. Para confortá-la, Virgínia teve o carinho de Luís Carlos (Roberto Pirillo), seu vizinho e namorado de infância.
Mas o rapaz passou a disputá-la com Eduardo (Marcelo Picchi) - amigo de Virgínia na Vila Mariana, onde ela morava - completamente apaixonado por ela.

Essa novela foi sem sombra de dúvida, uma das melhores adaptações do horário das 18h, que inclusive conseguiu discutir temas difíceis, como: separação de casais, adultério, homossexualismo (ainda que nas entrelinhas).

Um primoroso trabalho de Teixeira que contava com excepcional produção - brilhante reconstituição da São Paulo dos anos 40.

Lucélia Santos mais uma vez repetia um bom trabalho. Adriano Reys esteve num papel sob medida para ele.
Porém, verdade seja dita, o grande destaque desta versão ficou mesmo com a atriz Norma Blum em um dos seus melhores momento na televisão, vivendo a intransigente governanta Frau Herta.

No elenco, também estavam: Neuza Amaral, Djenane Machado, Henriqueta Brieba, Manfreto Colassanti, Arthur Costa Filho, Edson Celulari, Paulo Ramos, Fábio Junqueira, Maria Helena Dias, José Augusto Branco, Ana Lúcia Torres, e Lupe Gigliotte, entre outros.
Não podemos deixar de mencionar as participações especiais de
Fernando José, Lourdes Mayer e Ivan Mesquita.

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