LOS ANGELES – Batman, Homem de Ferro e Hellboy estarão competindo com Brad Pitt, Nicole Kidman e uma múmia ancestral pelo Oscar de efeitos visuais. 
O blockbuster do homem-morcego, "O Cavaleiro das Trevas", é um dos sete filmes que disputam o prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, ao lado das também adaptações dos quadrinhos "Homem de Ferro" e "Hellboy 2: O Exército Dourado".
Os outros quatro pré-indicados, anunciados ontem, são o épico "Austrália", com Kidman e Hugh Jackman, "O Curioso Caso de Benjamin Button", com Brad Pitt, e dois filmes de ação estrelados por Brendan Fraser, "Viagem ao Centro da Terra" e "A Múmia 3: Tumba do Imperador Dragão".
Os membros da Academia responsáveis pelo prêmio irão assistir trechos de 15 minutos de cada filme e escolherão três finalistas para a cerimônia do Oscar, no dia 22 de fevereiro. A lista de indicados será conhecida no dia 22 de janeiro.
Novo filme de Jack Bauer chega às locadoras em DVD
Agência Estado
SÃO PAULO – É estranho ver uma série de tanto sucesso na TV como "24 Horas" não conseguir chegar aos cinemas justamente na época em que outra série não tão impactante, "Sex And The City", chegou e mandou bem nas telonas. Hoje chega às locadoras "24 Horas: Redenção", filme que a Fox vendeu como “feito para a TV”, e foi direto para DVD sem tentar carreira nos cinemas.
No filme, Jack Bauer (Kiefer Sutherland) não precisa de 24 horas, mas apenas duas horas para salvar o mundo, ou pelo menos um grupo de crianças africanas do genocídio total. O nome "Redenção" é bem apropriado. Escondido num país miserável da África, Bauer busca o perdão dos seus pecados - como usar a tortura como forma de interrogatório - por meio de trabalho humanitário. Mas uma intimação o pressiona a voltar para Washington, onde um político (Jon Voight) está ajudando a levantar um exército revolucionário no país africano. Em duas horas, Bauer precisa salvar o máximo de crianças possível das mãos dos terroristas.
Enquanto isso, em Washington, toma posse a nova presidente dos Estados Unidos, vivida por Cherry Jones. Como o filme foi rodado antes da vitória de Barack Obama nas eleições de 2008, a Fox pode ter feito uma homenagem a Hilary Clinton, ainda porque em "24 Horas" já houve um presidente negro, vivido por Dennis Haysbert. Mostrando uma visão simplista e conservadora da ONU, "24 Horas: Redenção" é uma mistura de Rambo com Hotel Ruanda. Talvez esteja aí a razão que o tenha deixado bem longe dos cinemas.
Lily Allen lança novo cd em jan/2009
Lily Allen começa a invadir as veias do mercado pop --impulsionada pela máquina marqueteira de seus agentes e gravadora. O segundo disco da cantora inglesa sai em 9 de fevereiro, mas sua voz e sua imagem já são ouvida e vista em rádios, revistas, blogs e TVs.
Hoje com 23 anos, Allen é considerada um dos primeiros artistas a ganhar popularidade por meio da internet. No final de 2005, ela criou um perfil no MySpace (www.myspace.com/lilymusic) e colocou no ar algumas canções em que utilizava sopros de reggae e de ska em melodias pop.
As canções chamaram quantidade razoável de fãs à sua página e, a partir daí, a popularidade de Allen só cresceu: foi capa da revista musical do jornal "Observer", virou hit na Radio One, a emissora da britânica BBC, e ganhou o mundo --incluindo aí um rentável contrato com a gravadora EMI.
O primeiro disco, "Alright, Still", chegou às lojas em 17 de julho de 2006 --até hoje, já vendeu cerca de 2 milhões de cópias no mundo.
O sucesso do álbum fez de Allen uma das principais armas da EMI para tentar sair da crise pela qual passa há alguns anos. Terceira menor entre as quatro grandes gravadoras (atrás de Universal e Sony/BMG; à frente da Warner), a inglesa EMI aposta muitas de suas fichas em 2009 em "It's Not Me, It's You", o segundo de Allen.
Em maio de 2007, em um momento turbulento para a companhia, que vinha perdendo espaço no mercado de discos, a EMI foi vendida por US$ 4,7 bilhões para o fundo de capital fechado Terra Firma.
Após a negociação, artistas como Paul McCartney, Rolling Stones e Radiohead deixaram a casa. Hoje a EMI tem em seu cast nomes como Coldplay, Kanye West e Katy Perry.
No YouTube
"It's Not Me, It's You" está pronto há pelo menos seis meses, mas a gravadora segurou o lançamento do álbum para o início de 2009 --época em que a competição por vendagens é menos acirrada.
O primeiro single, "The Fear", foi colocado pela própria Parlophone (subsidiária da EMI) no YouTube. A música está em rotação nas rádios e Lily Allen já iniciou a divulgação do disco --concedeu enorme entrevista ao jornal britânico "Observer", por exemplo.
A cantora afirmou há semanas que entrou em colisão com a estratégia promocional da gravadora. Allen gravou, de forma caseira, uma versão de "Womanizer", faixa de Britney Spears. A música foi tocada em rádios e espalhou-se pela internet. Segundo ela, a gravadora não gostou do episódio, pois atrapalharia a divulgação de "It's Not Me, It's You".
A própria cantora colocou no MySpace algumas versões de canções que estarão no disco. Uma delas é o single "The Fear". Outra era "Everyones at It", que já foi tirada do site.
As músicas mostram que Lily Allen está mais pop do que no álbum anterior. Saíram os vocais acelerados (que lembravam rap) e as linhas de reggae e ska e entraram batidas eletrônicas leves e vocais mais ortodoxos _mas em algumas letras, como em "Fuck You", ela continua desbocada e irônica. A canção foi escrita tendo como alvos o partido ultradireitista British National Party e o presidente dos EUA, George W. Bush --uma sapatada musical.
Já em "Who'd Have Known", ela usa um trecho de "Shine", da boy band Take That.
A nova direção musical de Allen é resultado da mudança de produtor. Para distanciar-se do tom dado por Mark Ronson (que também trabalhou com Amy Winehouse) em "Alright, Still", ela chamou o músico Greg Kurstin, da banda indie pop The Bird and the Be (Ronson, no entanto, faz uma participação na última faixa do álbum, "Talking Shit About Me").
Para promover o lançamento do disco, Lily Allen marcou turnê que começa em 14 de março, em Glasgow, e passa por Londres e Paris. A América do Sul, por enquanto, não está na rota.
Ainda para empurrar as vendas de "It's Not Me...", foi preparado um game on-line, "Escape the Fear", em que os jogadores "incorporam" a cantora.
Há pouco, o MySpace divulgou que Lily Allen foi a quinta personalidade musical mais popular do site em 2008 --em seu perfil, ela possui mais de 453 mil amigos. Números que refletem a exposição midiática a que Allen é submetida desde que apareceu no MySpace.
Thiago Ney, repórter e colunista da Folha, comenta neste podcast o novo disco da inglesa Lily Allen.
"It's Not Me, It's You" é o segundo álbum da cantora de 23 anos e será lançado em fevereiro.
No podcast é possível ouvir trechos do primeiro single do CD, "The Fear", e a versão que Allen fez para "Womanizer", de Britney Spears.
"Garapa", de José Padilha, estará no Festival de Berlim
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
SÃO PAULO (Reuters) - Diretor vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim em 2008, José Padilha voltará ao evento, agora com o documentário em preto-e-branco "Garapa". Nesta quarta-feira, os organizadores anunciaram 21 dos cerca de 50 filmes que vão participar do programa 'Panorama'.
"Quase metade do programa está decidido", disse o diretor do 'Panorama', Wieland Speck, em comunicado divulgado no site oficial do evento. Ele voltou à Alemanha recentemente depois de uma viagem que incluiu a América Latina para selecionar filmes.
'Panorama' faz parte do programa oficial do festival e apresenta novos trabalhos de diretores renomados. A seleção dos filmes dá uma visão geral das tendências do cinema mundial.
Padilha ganhou o prêmio principal do Festival de Berlim no ano passado com "Tropa de Elite".
Em "Garapa", o diretor aborda a fome e a miséria. Padilha seguiu por 30 dias a rotina de três famílias cearenses em situação de "insegurança alimentar grave".
Padilha disse à Reuters em julho passado que queria mostrar como a fome se manifesta do ponto de vista pessoal das famílias, dando vida a números e estatísticas, para aproximar o espectador de cinema da experiência direta do que é conviver com a miséria.
"Garapa" fará sua estréia mundial no festival alemão, que acontecerá de 5 a 15 de fevereiro.
(Por Tatiana Ramil)
© Thomson Reuters 2009 All rights reserved.
Daniel Craig tira folga de 007 para atuar em drama da 2a Guerra
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Por Douglas MacLaurin
LONDRES (Reuters) - O ator britânico Daniel Craig tirou uma folga do papel de James Bond, atuando no drama sobre a 2a Guerra Mundial "Defiance", baseado na história verídica de irmãos judeus que fugiram dos nazistas e formaram um grupo de resistência.
Craig disse que quer evitar ser estereotipado como herói de ação, depois de ser escolhido para o papel de Bond, e quer usar sua fama recém-conquistada para ajudar projetos menores a decolar.
Antes de sua primeira aparição no papel do superespião, em "007 - Cassino Royale" (2006), o ator de 40 anos já era respeitado por suas atuações no drama feito para a TV "Our Friends From the North" e no filme de gângsteres "Nem Tudo é o que Parece".
Em seu trabalho mais recente, ele é Tuvia, o mais velho dos irmãos da vida real Bielski, que se esconderam dos nazistas numa floresta bielorussa, de onde dirigiram um movimento de resistência que protegeu centenas de judeus da perseguição nazista.
"Uma das razões pelas quais acho essa história importante é porque se trata de uma história muito recente e porque boa parte do modo como enxergamos o mundo e vivemos nele foi moldada por essa história", disse Craig à Reuters na première londrina do filme, na noite de terça-feira.
"Histórias como essas precisam ser contadas, porque não faz muito tempo que aconteceram", disse o astro, que atraiu centenas de fãs a Leicester Square, em Londres, apesar do forte frio.
O ator norte-americano Liev Schreiber, que representa outro dos irmãos Bielski, disse que o filme, e a história verídica que o inspirou, mostram que proteger uns aos outros é um instinto humano básico.
"Acho que no coração desta história está a noção de que nós, como raça, protegemos uns aos outros instintivamente, e mais do que nunca é importante lembrar que somos uma só espécie", disse ele.
O diretor Edward Zwick, que também fez "O Último Samurai" e "Diamante de Sangue", disse que o público pode traçar paralelos entre os fatos da década de 1940 e os conflitos atuais.
"Acho que ver refugiados sendo deslocados de um lugar a outro é uma das imagens mais marcantes de nosso tempo", disse.
"Defiance" já teve lançamento em circuito restrito nos EUA, onde chegará ao circuito amplo em 16 de janeiro. O filme vai estrear na Grã-Bretanha em 9 de janeiro.
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Bollywood lança filme em "homenagem" a Bush
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
NOVA DÉLHI (Reuters) - Quase duas semanas antes de George W. Bush deixar a Casa Branca, Bollywood já tem seu presente de despedida: um filme que zomba do presidente prestes a sair.
"The President is Coming" (O presidente está vindo), passado em Mumbai durante uma viagem de Bush à Índia em 2006, conta a história ficcional de seis indianos disputando uma chance de apertar as mãos do chefe de Estado em visita pelo país.
Bush é um tema recorrente no filme, assim como os "bushismos", os escorregões verbais de seus discursos, que ganharam fama durante os seus oito anos na Presidência.
"Bush é mais um tipo de metáfora para as coisas que a América representa, boas ou más, mas ele também é usado um pouco como saco de pancadas porque é um alvo fácil", disse o diretor do filme Kunaal Roy Kapur, de 29 anos.
Filmado em tom de arremedo de documentário, o filme falado em inglês descreve uma série de testes ridículos conduzidos em uma sala do consulado dos EUA para escolher o jovem indiano bom o suficiente para conhecer Bush.
Adaptação de uma peça homônima, o filme estréia nos cinemas indianos na sexta-feira, alguns dias antes de Barack Obama assumir o poder como o primeiro presidente negro dos EUA.
"É certamente um agradável presente de despedida para Bush", disse Kapur.
QUEM INTERPRETA BUSH?
Não se sabe ainda se um ator representa o papel do presidente no filme, embora o diretor tenha afirmado que tratou o problema de diferentes maneiras, incluindo usando imagens de vídeo de Bush.
Os anúncios de televisão para o filme mostram uma pessoa usando uma máscara de borracha com o rosto de Bush e um terno percorrendo diversos marcos de Mumbai.
Kapur disse que o filme, que custou cerca de 618 mil dólares, teria perdido muito de seu charme caso Bush não fosse o presidente dos EUA.
"A premissa não teria sido tão divertida se qualquer outro presidente estivesse na área", afirmou o diretor estreante.
"A graça toda disso é que é o presidente Bush."
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Guitarrista da banda The Stooges é encontrado morto em sua casa
Ron Asheton, que ajudou a lançar a carreira de Iggy Pop, estava com 60 anos e já estaria morto há alguns dias, segundo informações da polícia
Da Redação
Ron Asheton, guitarrista e baixista da banda The Stooges, foi encontrado morto em sua casa em Ann Arbor, Estados Unidos, nesta terça-feira. Segundo informações da polícia local, o corpo foi encontrado no sofá e Asheton, que estava com 60 anos, já estaria morto há alguns dias.
De acordo com o site da "NME", a causa da morte seria um enfarte, já que ele sofria de problemas cardíacos. A confirmação, porém, só deve sair depois da autópsia.
Em ranking elaborado pela revista Rolling Stone, Asheton ocupa a 29ª posição dos 100 melhores guitarristas do mundo.
Asheton foi responsável pela criação do The Stooges, em 1967. Ao lado do irmão Scott Asheton, Dave Alexander, e do vocalista Iggy Pop, começou a mostrar seu trabalho. "No Fun", "Down on the Street" e "I Wanna Be Your Dog" estão entre os sucessos da banda.
Anos após o início da carreira, ele deixou a banda e ainda tocou com The New Order (não a banda inglesa) e Destroy All Monster. Em 2000, ele voltou a tocar com o irmão e passou a se apresentar como The New Stooges.
Refilmagem de clássico dos anos 50, "O Dia em que a Terra Parou" estreia janeiro
SÃO PAULO - Chega aos cinemas brasileiros nesta sexta-feira (09) o filme "O Dia em que a Terra Parou". Estrelado por Keanu Reeves e Jennifer Connelly, o longa é uma refilmagem do clássico da ficção científica do mesmo nome dirigido por Robert Wise em 1951.
No filme original, um alienígena vinha à Terra para dar um ultimato aos humanos: se a corrida armamentista não parasse imediatamente, o planeta seria destruído. Produzido no auge da Guerra Fria, o longa espelhava o maior medo do mundo na época: a possibilidade de uma guerra nuclear global.
Na refilmagem, o ultimato do alienígena Klaatu é por outro motivo: a possibilidade do homem, ao poluir o planeta, acabar com todas as formas de vida na Terra. Sai a guerra nuclear, entram o aquecimento global, o acúmulo de lixo e a extinção de outras espécies que não o homo sapiens. Nada mais adequado ao século 21.
Pena que, na comparação entre os dois filmes, o mais recente perca feio. O primeiro, afinal, é um dos maiores clássicos da ficção científica nos cinemas. Além de ser uma das primeiras produções a mostrar um alienígena não ameaçador (o oposto, por exemplo, dos mostrados em "Guerra dos Mundos"), é dirigido pelo grande Robert Wise ("West Side Story") e tem uma trilha marcante de Bernard Herrmann ("Psicose").
Mais de 50 anos depois, a ideia de um visitante de outro planeta preocupado com a possibilidade de os humanos destruírem a Terra já está batida. Some-se isso a cenas de ação fracas, atuações ruins de Keanu Reeves e Jennifer Connelly e um roteiro indeciso e o resultado é decepcionante.
Não por acaso, a refilmagem vem decepcionando na bilheteria nos Estados Unidos. Lançado no meio de dezembro, o longa até agora rendeu pouco menos de US$ 75 milhões. O resultado não cobre nem sequer os custos da produção da filme, estimados em aproximadamente US$ 80 milhões.
Colin Firth fará homossexual suicida na estréia de Tom Ford como diretor
Londres, 28 dez (EFE).- O ator britânico Colin Firth fará "A Single Man", a estréia como diretor e roteirista de cinema do estilista Tom Ford, no qual também participará a atriz americana Julianne Moore.
Durante a apresentação à imprensa em Londres de seu último filme, "Easy Virtue", Firth explicou que o longa-metragem de Ford será "extraordinário".
Nele, o protagonista de "O Diário de Bridget Jones" interpretará um professor homossexual cujo parceiro morre em um acidente de carro.
Ambientado na Los Angeles de 1960 e baseado no romance de mesmo nome de Christopher Isherwood, "A Single man" conta o último dia de vida desse professor, que decide se suicidar porque não pode viver sem o companheiro.
Firth afirmou que seu personagem é muito interessante porque lhe permitiu olhar através dos olhos de um homem que vê as coisas pela última vez na vida.
Outro projeto do ator britânico é "Dorian Gray", uma nova versão já rodada do famoso romance de Oscar Wilde "O Retrato de Dorian Gray", no qual interpreta lorde Henry Wotton.
Firth disse estar muito contente com seu ano, após co-produzir um documentário, participar do musical "Mamma Mia" - O Filme", da comédia "Easy Virtue", e de "Genova", de Michael Winterbottom. EFE vmg/db
Clive Owen fala sobre o trabalho com Julia Roberts no thriller Duplicidade
Ator falou ao Omelete em Londres
07/01/2009Janice Scalco, de Londres
Cinco anos depois de fazerem par em Closer - Perto Demais, Clive Owen e Julia Roberts voltam a trabalhar juntos em Duplicidade (Duplicity), novo longa de Tony Gilroy (Conduta de Risco).
Em entrevista concedida ao Omelete em Londres, o ator inglês disse que, assim como na primeira produção, se divertiu muito com sua colega de cena. “Nos conseguimos fazer o outro rir. E isso é muito importante”, comentou. "Acredite ou não, mas, durante as filmagens de Closer, nós rimos muito. Apesar das cenas serem muito pesadas, nós tínhamos muito senso de humor. Nós rimos bastante nesse (Duplicidade) também. Gostamos um do outro e respeitamos um ao outro”, afirmou Owen.
Para ele, Julia Roberts tem um talento natural. “Admiro e aprendo com sua habilidade. Há uma luz em sua atuação. Sou um grande fã de Julia. Ela faz tudo parecer tão fácil e isso é o maior presente que um ator pode receber. Julia tem um talento natural e, por isso, é tão boa no que faz”. Para Owen, a intimidade existente entre ele e a atriz torna o trabalho entre os dois mais fácil. “É muito fácil se relacionar com Julia. Eu me sinto livre para fazer o que quiser. Tenho muito respeito por ela e gosto muito dela. Ela foi muito boa comigo em Closer. Amo trabalhar com Julia”.
No suspense, escrito e dirigido por Gilroy, Owen e Julia interpretam espiões de corporações rivais, envolvidos emocionalmente, que se juntam para dar um golpe nas duas empresas. Paul Giamatti e Tom Wilkinson completam o elenco.
Duplicidade tem previsão de estréia para 20 de março nos Estados Unidos. O filme deve chegar ao Brasil em 17 de abril.
Morre Eartha Kitt, a Mulher-Gato da série de TV
Atriz e cantora foi a terceira a vestir a roupa de vilã felina
28/12/2008
Eartha Kitt, intérprete da Mulher-Gato na TV morreu no último dia 25 aos 81 anos. A atriz e cantora, conhecida por sua voz e atitude provocantes, foi vítima de um câncer.
Kitty foi a terceira intérprete da vilã sedutora no seriado estrelado por Adam West. A atriz herdou o papel que foi de Julie Newmar, citada no filme Para Wong Foo, Obrigado por Tudo, Julie Newmar, e Lee Meriwether, a Dra Ann de O Túnel do Tempo.
Seu jeito sexy lhe garantiu o título de mulher mais excitante, dado por Orson Welles, e ela é considerada ao lado de Lena Horne uma das primeiras sex symbols afro-americanas. Filha de uma descendente de índios e um caucasiano, Eartha Mae nasceu na Carolina do Sul, onde sofreu por ter a pele mais clara até ser enviada para viver com uma tia em Nova York.
Corajosa também fora dos palcos, Eartha Kitt foi condenada por falar contra a guerra do Vietnã, incluindo em um jantar na Casa Branca ao lado da primeira-dama Birdy Johnson. A coragem lhe garantiu um período fora dos Estados Unidos. Sua carreira reúne dois Emmys, duas indicações ao Tony, uma ao Grammy e a gravação de um dos maiores clássicos do Natal, "Santa Baby", gravada em 1953. Apesar da doença, descoberta há dois anos, Eartha Kitty tinha shows marcados até 2009.
Leia mais sobre a Mulher-Gato
Lembra Desse? O Seriado de TV dos anos 60
Cinema
Sete Vidas
Drama com Will Smith foi criado para te fazer chorar
24/12/2008Marcelo Forlani
Você conhece a expressão "tem elefante na sala de estar"? Ela se refere a algo óbvio, mas que ninguém quer comentar, como a estranha presença do paquiderme em um ambiente familiar. Pois bem, vamos tirar logo o orelhudo daqui: Sete Vidas (Seven Pounds, 2008) é um daqueles dramas criados para fazer chorar. Pronto? Pegou a sua caixa de lenço de papel e está preparado? Então vamos lá!
Tudo começou com o roteiro escrito por Grant Nieporte, que fala de um agente da Receita dos Estados Unidos chamado Ben Thomas (Will Smith). Ele está disposto a achar sete pessoas dignas de serem ajudadas, dando-lhes um tempo extra de se acertar com o leão do fisco. Isso se ele for com as suas caras e tiver certeza de que eles não estão tentando passar a perna no governo por mal, mas sim porque realmente precisam de ajuda para voltar a se encaixar na sociedade.
Seu plano corria bem, até que ele conhece Emily Posa (Rosaria Dawson), uma tipógrafa com problemas cardíacos (e um carismático dogue alemão). Como uma sombra, Ben a segue enquanto a investiga. Quando ela percebe que tudo o que ele quer é realmente ajudá-la, Emily se abre. Em troca, esperava o mesmo do seu novo "amigo". Mas ele, por sua vez, prefere manter-se afastado, ajudando sem ser ajudado.
As barreiras entre eles começam a cair ao mesmo tempo em que vão sendo reveladas as reais intenções e motivações por trás de Ben - e o seu passado. O filme é todo montado com vai-véns temporais, que vão mostrando pequenas peças do quebra-cabeça que é a vida do nosso protagonista. Desse suspense inicial vamos ao romance e, enfim, ao drama que motivou tudo.
Contando essa história, Will Smith confirma mais uma vez seus dotes de ator dramático, como fez ao interpretar Muhamad Ali e na sua primeira vez com o cineasta italiano Gabriele Muccino, que o dirigiu em A Procura da Felicidade (The Pursuit of Happyness, 2006). Mas é Rosaria Dawson quem se sobresssai e desta vez não é pelo seu jeito sexy, mas sim pela ótima atuação. Na véspera de completar seus 30 aninhos, Rosario pode ter aqui dado um grande passo para fazer sua carreira tomar um caminho mais sério e dramático.
Vale, porém, um parágrafo sobre o desfecho de Ben. Críticos renomados têm dito por aí o ator exagerou desta vez, que está tentando ser Deus ou qualquer outro salvador da humanidade. Mas se formos vasculhar um pouco a vida pessoal de Smith procurando por fofocas de sua vida pessoal, podemos ver que ele já ajudou muito a si mesmo (após o divórcio com sua ex) e à sua atual esposa, Jada Pinkett Smith, que aparentemente disse por aí ter sido Will o motivo dela largar uma "vida fácil". Ele pode não ser o deus maior, que vai salvar a humanidade, mas aos poucos vai dando o seu recado.
Voltando ao filme, nos últimos minutos, você vai ficar torcendo para que sua inteligência tenha te deixado na mão e tudo aquilo que você imagina que vai acontecer não se concretize. De novo, pegue sua caixa de lenço de papel. Mas fique alerta, pois o choro também pode ser de raiva e/ou incredulidade.
Assista a clipes do filme

O blockbuster do homem-morcego, "O Cavaleiro das Trevas", é um dos sete filmes que disputam o prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, ao lado das também adaptações dos quadrinhos "Homem de Ferro" e "Hellboy 2: O Exército Dourado".
Os outros quatro pré-indicados, anunciados ontem, são o épico "Austrália", com Kidman e Hugh Jackman, "O Curioso Caso de Benjamin Button", com Brad Pitt, e dois filmes de ação estrelados por Brendan Fraser, "Viagem ao Centro da Terra" e "A Múmia 3: Tumba do Imperador Dragão".
Os membros da Academia responsáveis pelo prêmio irão assistir trechos de 15 minutos de cada filme e escolherão três finalistas para a cerimônia do Oscar, no dia 22 de fevereiro. A lista de indicados será conhecida no dia 22 de janeiro.
Novo filme de Jack Bauer chega às locadoras em DVD
Agência Estado
SÃO PAULO – É estranho ver uma série de tanto sucesso na TV como "24 Horas" não conseguir chegar aos cinemas justamente na época em que outra série não tão impactante, "Sex And The City", chegou e mandou bem nas telonas. Hoje chega às locadoras "24 Horas: Redenção", filme que a Fox vendeu como “feito para a TV”, e foi direto para DVD sem tentar carreira nos cinemas.
No filme, Jack Bauer (Kiefer Sutherland) não precisa de 24 horas, mas apenas duas horas para salvar o mundo, ou pelo menos um grupo de crianças africanas do genocídio total. O nome "Redenção" é bem apropriado. Escondido num país miserável da África, Bauer busca o perdão dos seus pecados - como usar a tortura como forma de interrogatório - por meio de trabalho humanitário. Mas uma intimação o pressiona a voltar para Washington, onde um político (Jon Voight) está ajudando a levantar um exército revolucionário no país africano. Em duas horas, Bauer precisa salvar o máximo de crianças possível das mãos dos terroristas.
Enquanto isso, em Washington, toma posse a nova presidente dos Estados Unidos, vivida por Cherry Jones. Como o filme foi rodado antes da vitória de Barack Obama nas eleições de 2008, a Fox pode ter feito uma homenagem a Hilary Clinton, ainda porque em "24 Horas" já houve um presidente negro, vivido por Dennis Haysbert. Mostrando uma visão simplista e conservadora da ONU, "24 Horas: Redenção" é uma mistura de Rambo com Hotel Ruanda. Talvez esteja aí a razão que o tenha deixado bem longe dos cinemas.
Lily Allen lança novo cd em jan/2009
Lily Allen começa a invadir as veias do mercado pop --impulsionada pela máquina marqueteira de seus agentes e gravadora. O segundo disco da cantora inglesa sai em 9 de fevereiro, mas sua voz e sua imagem já são ouvida e vista em rádios, revistas, blogs e TVs.
Hoje com 23 anos, Allen é considerada um dos primeiros artistas a ganhar popularidade por meio da internet. No final de 2005, ela criou um perfil no MySpace (www.myspace.com/lilymusic) e colocou no ar algumas canções em que utilizava sopros de reggae e de ska em melodias pop.
As canções chamaram quantidade razoável de fãs à sua página e, a partir daí, a popularidade de Allen só cresceu: foi capa da revista musical do jornal "Observer", virou hit na Radio One, a emissora da britânica BBC, e ganhou o mundo --incluindo aí um rentável contrato com a gravadora EMI.
O primeiro disco, "Alright, Still", chegou às lojas em 17 de julho de 2006 --até hoje, já vendeu cerca de 2 milhões de cópias no mundo.
O sucesso do álbum fez de Allen uma das principais armas da EMI para tentar sair da crise pela qual passa há alguns anos. Terceira menor entre as quatro grandes gravadoras (atrás de Universal e Sony/BMG; à frente da Warner), a inglesa EMI aposta muitas de suas fichas em 2009 em "It's Not Me, It's You", o segundo de Allen.
Em maio de 2007, em um momento turbulento para a companhia, que vinha perdendo espaço no mercado de discos, a EMI foi vendida por US$ 4,7 bilhões para o fundo de capital fechado Terra Firma.
Após a negociação, artistas como Paul McCartney, Rolling Stones e Radiohead deixaram a casa. Hoje a EMI tem em seu cast nomes como Coldplay, Kanye West e Katy Perry.
No YouTube
"It's Not Me, It's You" está pronto há pelo menos seis meses, mas a gravadora segurou o lançamento do álbum para o início de 2009 --época em que a competição por vendagens é menos acirrada.
O primeiro single, "The Fear", foi colocado pela própria Parlophone (subsidiária da EMI) no YouTube. A música está em rotação nas rádios e Lily Allen já iniciou a divulgação do disco --concedeu enorme entrevista ao jornal britânico "Observer", por exemplo.
A cantora afirmou há semanas que entrou em colisão com a estratégia promocional da gravadora. Allen gravou, de forma caseira, uma versão de "Womanizer", faixa de Britney Spears. A música foi tocada em rádios e espalhou-se pela internet. Segundo ela, a gravadora não gostou do episódio, pois atrapalharia a divulgação de "It's Not Me, It's You".
A própria cantora colocou no MySpace algumas versões de canções que estarão no disco. Uma delas é o single "The Fear". Outra era "Everyones at It", que já foi tirada do site.
As músicas mostram que Lily Allen está mais pop do que no álbum anterior. Saíram os vocais acelerados (que lembravam rap) e as linhas de reggae e ska e entraram batidas eletrônicas leves e vocais mais ortodoxos _mas em algumas letras, como em "Fuck You", ela continua desbocada e irônica. A canção foi escrita tendo como alvos o partido ultradireitista British National Party e o presidente dos EUA, George W. Bush --uma sapatada musical.
Já em "Who'd Have Known", ela usa um trecho de "Shine", da boy band Take That.
A nova direção musical de Allen é resultado da mudança de produtor. Para distanciar-se do tom dado por Mark Ronson (que também trabalhou com Amy Winehouse) em "Alright, Still", ela chamou o músico Greg Kurstin, da banda indie pop The Bird and the Be (Ronson, no entanto, faz uma participação na última faixa do álbum, "Talking Shit About Me").
Para promover o lançamento do disco, Lily Allen marcou turnê que começa em 14 de março, em Glasgow, e passa por Londres e Paris. A América do Sul, por enquanto, não está na rota.
Ainda para empurrar as vendas de "It's Not Me...", foi preparado um game on-line, "Escape the Fear", em que os jogadores "incorporam" a cantora.
Há pouco, o MySpace divulgou que Lily Allen foi a quinta personalidade musical mais popular do site em 2008 --em seu perfil, ela possui mais de 453 mil amigos. Números que refletem a exposição midiática a que Allen é submetida desde que apareceu no MySpace.
Thiago Ney, repórter e colunista da Folha, comenta neste podcast o novo disco da inglesa Lily Allen.
"It's Not Me, It's You" é o segundo álbum da cantora de 23 anos e será lançado em fevereiro.
No podcast é possível ouvir trechos do primeiro single do CD, "The Fear", e a versão que Allen fez para "Womanizer", de Britney Spears.
"Garapa", de José Padilha, estará no Festival de Berlim
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
SÃO PAULO (Reuters) - Diretor vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim em 2008, José Padilha voltará ao evento, agora com o documentário em preto-e-branco "Garapa". Nesta quarta-feira, os organizadores anunciaram 21 dos cerca de 50 filmes que vão participar do programa 'Panorama'.
"Quase metade do programa está decidido", disse o diretor do 'Panorama', Wieland Speck, em comunicado divulgado no site oficial do evento. Ele voltou à Alemanha recentemente depois de uma viagem que incluiu a América Latina para selecionar filmes.
'Panorama' faz parte do programa oficial do festival e apresenta novos trabalhos de diretores renomados. A seleção dos filmes dá uma visão geral das tendências do cinema mundial.
Padilha ganhou o prêmio principal do Festival de Berlim no ano passado com "Tropa de Elite".
Em "Garapa", o diretor aborda a fome e a miséria. Padilha seguiu por 30 dias a rotina de três famílias cearenses em situação de "insegurança alimentar grave".
Padilha disse à Reuters em julho passado que queria mostrar como a fome se manifesta do ponto de vista pessoal das famílias, dando vida a números e estatísticas, para aproximar o espectador de cinema da experiência direta do que é conviver com a miséria.
"Garapa" fará sua estréia mundial no festival alemão, que acontecerá de 5 a 15 de fevereiro.
(Por Tatiana Ramil)
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Daniel Craig tira folga de 007 para atuar em drama da 2a Guerra
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Por Douglas MacLaurin
LONDRES (Reuters) - O ator britânico Daniel Craig tirou uma folga do papel de James Bond, atuando no drama sobre a 2a Guerra Mundial "Defiance", baseado na história verídica de irmãos judeus que fugiram dos nazistas e formaram um grupo de resistência.
Craig disse que quer evitar ser estereotipado como herói de ação, depois de ser escolhido para o papel de Bond, e quer usar sua fama recém-conquistada para ajudar projetos menores a decolar.
Antes de sua primeira aparição no papel do superespião, em "007 - Cassino Royale" (2006), o ator de 40 anos já era respeitado por suas atuações no drama feito para a TV "Our Friends From the North" e no filme de gângsteres "Nem Tudo é o que Parece".
Em seu trabalho mais recente, ele é Tuvia, o mais velho dos irmãos da vida real Bielski, que se esconderam dos nazistas numa floresta bielorussa, de onde dirigiram um movimento de resistência que protegeu centenas de judeus da perseguição nazista.
"Uma das razões pelas quais acho essa história importante é porque se trata de uma história muito recente e porque boa parte do modo como enxergamos o mundo e vivemos nele foi moldada por essa história", disse Craig à Reuters na première londrina do filme, na noite de terça-feira.
"Histórias como essas precisam ser contadas, porque não faz muito tempo que aconteceram", disse o astro, que atraiu centenas de fãs a Leicester Square, em Londres, apesar do forte frio.
O ator norte-americano Liev Schreiber, que representa outro dos irmãos Bielski, disse que o filme, e a história verídica que o inspirou, mostram que proteger uns aos outros é um instinto humano básico.
"Acho que no coração desta história está a noção de que nós, como raça, protegemos uns aos outros instintivamente, e mais do que nunca é importante lembrar que somos uma só espécie", disse ele.
O diretor Edward Zwick, que também fez "O Último Samurai" e "Diamante de Sangue", disse que o público pode traçar paralelos entre os fatos da década de 1940 e os conflitos atuais.
"Acho que ver refugiados sendo deslocados de um lugar a outro é uma das imagens mais marcantes de nosso tempo", disse.
"Defiance" já teve lançamento em circuito restrito nos EUA, onde chegará ao circuito amplo em 16 de janeiro. O filme vai estrear na Grã-Bretanha em 9 de janeiro.
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Bollywood lança filme em "homenagem" a Bush
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
NOVA DÉLHI (Reuters) - Quase duas semanas antes de George W. Bush deixar a Casa Branca, Bollywood já tem seu presente de despedida: um filme que zomba do presidente prestes a sair.
"The President is Coming" (O presidente está vindo), passado em Mumbai durante uma viagem de Bush à Índia em 2006, conta a história ficcional de seis indianos disputando uma chance de apertar as mãos do chefe de Estado em visita pelo país.
Bush é um tema recorrente no filme, assim como os "bushismos", os escorregões verbais de seus discursos, que ganharam fama durante os seus oito anos na Presidência.
"Bush é mais um tipo de metáfora para as coisas que a América representa, boas ou más, mas ele também é usado um pouco como saco de pancadas porque é um alvo fácil", disse o diretor do filme Kunaal Roy Kapur, de 29 anos.
Filmado em tom de arremedo de documentário, o filme falado em inglês descreve uma série de testes ridículos conduzidos em uma sala do consulado dos EUA para escolher o jovem indiano bom o suficiente para conhecer Bush.
Adaptação de uma peça homônima, o filme estréia nos cinemas indianos na sexta-feira, alguns dias antes de Barack Obama assumir o poder como o primeiro presidente negro dos EUA.
"É certamente um agradável presente de despedida para Bush", disse Kapur.
QUEM INTERPRETA BUSH?
Não se sabe ainda se um ator representa o papel do presidente no filme, embora o diretor tenha afirmado que tratou o problema de diferentes maneiras, incluindo usando imagens de vídeo de Bush.
Os anúncios de televisão para o filme mostram uma pessoa usando uma máscara de borracha com o rosto de Bush e um terno percorrendo diversos marcos de Mumbai.
Kapur disse que o filme, que custou cerca de 618 mil dólares, teria perdido muito de seu charme caso Bush não fosse o presidente dos EUA.
"A premissa não teria sido tão divertida se qualquer outro presidente estivesse na área", afirmou o diretor estreante.
"A graça toda disso é que é o presidente Bush."
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Guitarrista da banda The Stooges é encontrado morto em sua casa
Ron Asheton, que ajudou a lançar a carreira de Iggy Pop, estava com 60 anos e já estaria morto há alguns dias, segundo informações da polícia
Da Redação
Ron Asheton, guitarrista e baixista da banda The Stooges, foi encontrado morto em sua casa em Ann Arbor, Estados Unidos, nesta terça-feira. Segundo informações da polícia local, o corpo foi encontrado no sofá e Asheton, que estava com 60 anos, já estaria morto há alguns dias.
De acordo com o site da "NME", a causa da morte seria um enfarte, já que ele sofria de problemas cardíacos. A confirmação, porém, só deve sair depois da autópsia.
Em ranking elaborado pela revista Rolling Stone, Asheton ocupa a 29ª posição dos 100 melhores guitarristas do mundo.
Asheton foi responsável pela criação do The Stooges, em 1967. Ao lado do irmão Scott Asheton, Dave Alexander, e do vocalista Iggy Pop, começou a mostrar seu trabalho. "No Fun", "Down on the Street" e "I Wanna Be Your Dog" estão entre os sucessos da banda.
Anos após o início da carreira, ele deixou a banda e ainda tocou com The New Order (não a banda inglesa) e Destroy All Monster. Em 2000, ele voltou a tocar com o irmão e passou a se apresentar como The New Stooges.
Refilmagem de clássico dos anos 50, "O Dia em que a Terra Parou" estreia janeiro
SÃO PAULO - Chega aos cinemas brasileiros nesta sexta-feira (09) o filme "O Dia em que a Terra Parou". Estrelado por Keanu Reeves e Jennifer Connelly, o longa é uma refilmagem do clássico da ficção científica do mesmo nome dirigido por Robert Wise em 1951.
No filme original, um alienígena vinha à Terra para dar um ultimato aos humanos: se a corrida armamentista não parasse imediatamente, o planeta seria destruído. Produzido no auge da Guerra Fria, o longa espelhava o maior medo do mundo na época: a possibilidade de uma guerra nuclear global.
Na refilmagem, o ultimato do alienígena Klaatu é por outro motivo: a possibilidade do homem, ao poluir o planeta, acabar com todas as formas de vida na Terra. Sai a guerra nuclear, entram o aquecimento global, o acúmulo de lixo e a extinção de outras espécies que não o homo sapiens. Nada mais adequado ao século 21.
Pena que, na comparação entre os dois filmes, o mais recente perca feio. O primeiro, afinal, é um dos maiores clássicos da ficção científica nos cinemas. Além de ser uma das primeiras produções a mostrar um alienígena não ameaçador (o oposto, por exemplo, dos mostrados em "Guerra dos Mundos"), é dirigido pelo grande Robert Wise ("West Side Story") e tem uma trilha marcante de Bernard Herrmann ("Psicose").
Mais de 50 anos depois, a ideia de um visitante de outro planeta preocupado com a possibilidade de os humanos destruírem a Terra já está batida. Some-se isso a cenas de ação fracas, atuações ruins de Keanu Reeves e Jennifer Connelly e um roteiro indeciso e o resultado é decepcionante.
Não por acaso, a refilmagem vem decepcionando na bilheteria nos Estados Unidos. Lançado no meio de dezembro, o longa até agora rendeu pouco menos de US$ 75 milhões. O resultado não cobre nem sequer os custos da produção da filme, estimados em aproximadamente US$ 80 milhões.
Colin Firth fará homossexual suicida na estréia de Tom Ford como diretor
Londres, 28 dez (EFE).- O ator britânico Colin Firth fará "A Single Man", a estréia como diretor e roteirista de cinema do estilista Tom Ford, no qual também participará a atriz americana Julianne Moore.
Durante a apresentação à imprensa em Londres de seu último filme, "Easy Virtue", Firth explicou que o longa-metragem de Ford será "extraordinário".
Nele, o protagonista de "O Diário de Bridget Jones" interpretará um professor homossexual cujo parceiro morre em um acidente de carro.
Ambientado na Los Angeles de 1960 e baseado no romance de mesmo nome de Christopher Isherwood, "A Single man" conta o último dia de vida desse professor, que decide se suicidar porque não pode viver sem o companheiro.
Firth afirmou que seu personagem é muito interessante porque lhe permitiu olhar através dos olhos de um homem que vê as coisas pela última vez na vida.
Outro projeto do ator britânico é "Dorian Gray", uma nova versão já rodada do famoso romance de Oscar Wilde "O Retrato de Dorian Gray", no qual interpreta lorde Henry Wotton.
Firth disse estar muito contente com seu ano, após co-produzir um documentário, participar do musical "Mamma Mia" - O Filme", da comédia "Easy Virtue", e de "Genova", de Michael Winterbottom. EFE vmg/db
Clive Owen fala sobre o trabalho com Julia Roberts no thriller Duplicidade
Ator falou ao Omelete em Londres
07/01/2009Janice Scalco, de Londres
Cinco anos depois de fazerem par em Closer - Perto Demais, Clive Owen e Julia Roberts voltam a trabalhar juntos em Duplicidade (Duplicity), novo longa de Tony Gilroy (Conduta de Risco).
Em entrevista concedida ao Omelete em Londres, o ator inglês disse que, assim como na primeira produção, se divertiu muito com sua colega de cena. “Nos conseguimos fazer o outro rir. E isso é muito importante”, comentou. "Acredite ou não, mas, durante as filmagens de Closer, nós rimos muito. Apesar das cenas serem muito pesadas, nós tínhamos muito senso de humor. Nós rimos bastante nesse (Duplicidade) também. Gostamos um do outro e respeitamos um ao outro”, afirmou Owen.
Para ele, Julia Roberts tem um talento natural. “Admiro e aprendo com sua habilidade. Há uma luz em sua atuação. Sou um grande fã de Julia. Ela faz tudo parecer tão fácil e isso é o maior presente que um ator pode receber. Julia tem um talento natural e, por isso, é tão boa no que faz”. Para Owen, a intimidade existente entre ele e a atriz torna o trabalho entre os dois mais fácil. “É muito fácil se relacionar com Julia. Eu me sinto livre para fazer o que quiser. Tenho muito respeito por ela e gosto muito dela. Ela foi muito boa comigo em Closer. Amo trabalhar com Julia”.
No suspense, escrito e dirigido por Gilroy, Owen e Julia interpretam espiões de corporações rivais, envolvidos emocionalmente, que se juntam para dar um golpe nas duas empresas. Paul Giamatti e Tom Wilkinson completam o elenco.
Duplicidade tem previsão de estréia para 20 de março nos Estados Unidos. O filme deve chegar ao Brasil em 17 de abril.
Morre Eartha Kitt, a Mulher-Gato da série de TV
Atriz e cantora foi a terceira a vestir a roupa de vilã felina

28/12/2008
Eartha Kitt, intérprete da Mulher-Gato na TV morreu no último dia 25 aos 81 anos. A atriz e cantora, conhecida por sua voz e atitude provocantes, foi vítima de um câncer.
Kitty foi a terceira intérprete da vilã sedutora no seriado estrelado por Adam West. A atriz herdou o papel que foi de Julie Newmar, citada no filme Para Wong Foo, Obrigado por Tudo, Julie Newmar, e Lee Meriwether, a Dra Ann de O Túnel do Tempo.
Seu jeito sexy lhe garantiu o título de mulher mais excitante, dado por Orson Welles, e ela é considerada ao lado de Lena Horne uma das primeiras sex symbols afro-americanas. Filha de uma descendente de índios e um caucasiano, Eartha Mae nasceu na Carolina do Sul, onde sofreu por ter a pele mais clara até ser enviada para viver com uma tia em Nova York.

Corajosa também fora dos palcos, Eartha Kitt foi condenada por falar contra a guerra do Vietnã, incluindo em um jantar na Casa Branca ao lado da primeira-dama Birdy Johnson. A coragem lhe garantiu um período fora dos Estados Unidos. Sua carreira reúne dois Emmys, duas indicações ao Tony, uma ao Grammy e a gravação de um dos maiores clássicos do Natal, "Santa Baby", gravada em 1953. Apesar da doença, descoberta há dois anos, Eartha Kitty tinha shows marcados até 2009.
Leia mais sobre a Mulher-Gato
Lembra Desse? O Seriado de TV dos anos 60
Cinema
Sete Vidas
Drama com Will Smith foi criado para te fazer chorar
24/12/2008Marcelo Forlani
Você conhece a expressão "tem elefante na sala de estar"? Ela se refere a algo óbvio, mas que ninguém quer comentar, como a estranha presença do paquiderme em um ambiente familiar. Pois bem, vamos tirar logo o orelhudo daqui: Sete Vidas (Seven Pounds, 2008) é um daqueles dramas criados para fazer chorar. Pronto? Pegou a sua caixa de lenço de papel e está preparado? Então vamos lá!

Tudo começou com o roteiro escrito por Grant Nieporte, que fala de um agente da Receita dos Estados Unidos chamado Ben Thomas (Will Smith). Ele está disposto a achar sete pessoas dignas de serem ajudadas, dando-lhes um tempo extra de se acertar com o leão do fisco. Isso se ele for com as suas caras e tiver certeza de que eles não estão tentando passar a perna no governo por mal, mas sim porque realmente precisam de ajuda para voltar a se encaixar na sociedade.
Seu plano corria bem, até que ele conhece Emily Posa (Rosaria Dawson), uma tipógrafa com problemas cardíacos (e um carismático dogue alemão). Como uma sombra, Ben a segue enquanto a investiga. Quando ela percebe que tudo o que ele quer é realmente ajudá-la, Emily se abre. Em troca, esperava o mesmo do seu novo "amigo". Mas ele, por sua vez, prefere manter-se afastado, ajudando sem ser ajudado.
As barreiras entre eles começam a cair ao mesmo tempo em que vão sendo reveladas as reais intenções e motivações por trás de Ben - e o seu passado. O filme é todo montado com vai-véns temporais, que vão mostrando pequenas peças do quebra-cabeça que é a vida do nosso protagonista. Desse suspense inicial vamos ao romance e, enfim, ao drama que motivou tudo.
Contando essa história, Will Smith confirma mais uma vez seus dotes de ator dramático, como fez ao interpretar Muhamad Ali e na sua primeira vez com o cineasta italiano Gabriele Muccino, que o dirigiu em A Procura da Felicidade (The Pursuit of Happyness, 2006). Mas é Rosaria Dawson quem se sobresssai e desta vez não é pelo seu jeito sexy, mas sim pela ótima atuação. Na véspera de completar seus 30 aninhos, Rosario pode ter aqui dado um grande passo para fazer sua carreira tomar um caminho mais sério e dramático.
Vale, porém, um parágrafo sobre o desfecho de Ben. Críticos renomados têm dito por aí o ator exagerou desta vez, que está tentando ser Deus ou qualquer outro salvador da humanidade. Mas se formos vasculhar um pouco a vida pessoal de Smith procurando por fofocas de sua vida pessoal, podemos ver que ele já ajudou muito a si mesmo (após o divórcio com sua ex) e à sua atual esposa, Jada Pinkett Smith, que aparentemente disse por aí ter sido Will o motivo dela largar uma "vida fácil". Ele pode não ser o deus maior, que vai salvar a humanidade, mas aos poucos vai dando o seu recado.
Voltando ao filme, nos últimos minutos, você vai ficar torcendo para que sua inteligência tenha te deixado na mão e tudo aquilo que você imagina que vai acontecer não se concretize. De novo, pegue sua caixa de lenço de papel. Mas fique alerta, pois o choro também pode ser de raiva e/ou incredulidade.
Assista a clipes do filme

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