sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Madonna empolga 60 mil em primeiro show em SP

Madonna empolga 60 mil em primeiro show em SP

Paciência do público em seu primeiro show em São Paulo.
A apresentação, anunciada para as 20h, só começou às 21h50. O atraso de quase duas horas foi ainda mais preocupante porque havia previsão de chuva para a noite na cidade - chuva que, felizmente, não veio. Tanta espera gerou até um princípio de vaia. Mas bastou a cantora subir ao palco para qualquer sinal de descontentamento sumir.
·Como aconteceu em todas as apresentações da turnê Sticky & Sweet, no Morumbi Madonna apareceu sentada num trono, como se reafirmasse seu título de rainha do pop. Antes mesmo dela surgir, a parafernália que a acompanha impressionou: telões gigantescos por todos os lados, movimentação constante dos elementos pelo palco, e som potente e bem definido.
Também impressiona a invejável forma física da cantora. Aos 50 anos, ela tem corpo e fôlego de fazer inveja a gente com metade de sua idade. Isso ficou evidente no momento do show em que ela pula corda e nem parece se cansar. A voz, no entanto, sofre com tanta correria. A cantora constantementre precisa do apoio de duas backing vocals ou, pior ainda, de bases pré-gravadas. Não se pode ter tudo.
Há outro problema, bastante óbvio para um show dessa magnitude: a maior parte das 60 mil pessoas presentes no Morumbi só conseguiu ver Madonna pelos telões. Para estar próximo da cantora, só mesmo pagando R$ 600 pelos cobiçados ingressos para a área vip. Quem estava lá viu a cantora de verdade; quem não estava presenciou uma minúscula figura humana cercada de telões.
Para esses que estavam longe, os momentos mais impressionantes foram a empolgação de "Music" (talvez a melhor coreografia do show) e as ótimas soluções cênicas de "4 Minutes" (com Madonna contraceonando com vários Justin Timberlakes projetados no palco) - sem contar, é claro, a apoteótica versão de "Like a Prayer", quando Madonna conseguiu colocar o Morumbi inteiro para cantar.
Já quem estava na área vip pôde apreciar as canções mais intimistas da noite. Por exemplo, uma surpreendente versão roqueira da balada "Borderline" ou a balada "You Must Love Me", que a cantora interpretou olhando nos olhos da plateia. Essa música, aliás, foi o único bom momento do terceiro bloco do show, batizado de "cigano". A série de músicas lentas destoou demais do tom energético do restante do show.
Os melhores blocos foram o segundo, em que Madonna fez uma divertida homenagem aos anos 80 e cantou as já citadas "Borderline" e "Music", e o quarto e último, repleto de hits: "4 Minutes", "Ray of Light", "Like a Prayer", "Hung Up" e, para fechar (já, seguindo a tradição da turnê, não houve bis), a ótima e nova "Give It 2 Me" (prova que o disco Hard Candy, apesar de criticado, rendeu pelo menos um clássico).
E houve ainda "Like a Virgin". Nos shows dessa turnê na América do Sul, virou tradição que Madonna peça que alguém da plateia escolha uma música para ela cantar. Um fã chamado Márcio pediu "Like a Virgin". Madonna disse que cantaria um verso, e pediu que o público cantasse outro. Foi atendida: 60 mil pessoas interpretaram os versos "Like a virgin / Touched for the very first time / Like a virgin / When your heart beats next to mine".
Madonna ainda canta em São Paulo neste sábado (20) e domingo (21). Ainda há ingressos para os dois shows, mas não para a área vip. Quem quiser arriscar pode tentar comprar entradas dos cambistas. Como a procura está baixa, nesta quinta-feira havia pessoas pedindo R$ 20 por um ingresso de pista (preço original: R$ 250). E conseguindo comprar.
Serviço
Local: Estádio do MorumbiData: 20 e 21 de dezembroHorário previsto: 20h
PreçosPISTA VIP: R$ 600PISTA: R$ 250CADEIRAS SUPERIORES: R$ 300CADEIRAS INFERIORES: R$ 250ARQUIBANCADA LARANJA: R$ 160ARQUIBANCADA VERMELHA E AZUL: R$ 180
Vendas
Ticketmaster (sujeito à taxa de conveniência e entrega)(11) 4004 3100 (sujeito à taxa de conveniência e entrega)
Pontos de venda
Credicard Hall - Avenida das Nações Unidas, 17955Citibank Hall - Avenida dos Jamaris, 213 (com taxa de conveniência)Teatro Abril - Avenida Brigadeiro Luis Antônio, 411 (com taxa de conveniência)
Nos dias dos shows os ingressos também estarão à venda nas bilheterias dos estádios (de 12 horas até o início do show).

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do ig
Neil Young mescla novas canções e sucessos antigos em show em NY
REUTERS
Por Lavinia Jones Wright NOVA YORK (Billboard) - Por mais estranho que pareça uma banda já estabelecida tocar na abertura de um show, o Wilco foi a escolha perfeita para premiar o público que foi ao Madison Square Garden na segunda-feira por ver Neil Young. De fato, ver Jeff Tweedy e companhia percorrerem o curto set (nove canções que deixaram o público desesperado por mais) ilustrou o fato de que eles podem muito bem se tornar o Neil Young da geração mais nova. Suas canções são escritas de forma intricada, mas ainda acessíveis, suas apresentações são ruidosas e têm como referência o rock antigo e o country. Após apresentar um set composto com canções incríveis como "Jesus Etc.", "I'm the Man Who Loves You" e "Spiders (Kidsmoke)", ainda havia dezenas de outras em seu catálogo que a audiência adoraria ouvir. Os milhares de fãs dedicados o suficiente para ficar quatro horas de pé no parque foram recompensados com uma experiência tão profunda que parecia irreal. Quando Young finalmente pisou no palco com uma camiseta do Frank Zappa, tocou "Love and Only Love", parecia que se estava sendo transportado de volta no tempo para um clube lotado. Young, 63, claramente não tem intenção de dormir sobre os louros da glória. Além de tocar versões sinceras de clássicos como "Cinnamon Girl", "The Needle and the Damage Done", "Old Man" e "Heart of Gold", Young incluiu na apresentou composições novas como "Off The Road", "Hit the Road and Go To Town" e "Get Behind the Wheel". Entre as harmonias vocais nostálgicas dos hits dos anos 60 e 70 e os shows politicamente carregados, Young parece ter feito o impossível: capturou o espírito da época (zeitgeist) de duas gerações.


Cinema

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