segunda-feira, 27 de outubro de 2008

TIM FESTIVAL 2008 teve Klaxons e Kanye West


TIM FESTIVAL 2008 - O quarteto britânico Klaxons surgiu na segunda noite de Tim Festival da quinta (23.10), em SP. O Pessoal do Neon Neon entrou no palco para abrir - com platéia ainda vazia, num dia em que choveu em SP e muita gente só chegou pra pegar a segunda banda muito legal, com um show bastante simpático.

Elas fazem um synth-pop, projeto muito bom de se ouvir. Ao vivo nem tanto assim, mas ganharam o público assim mesmo. Teve muitas frases de incentivo em português, tipo "nós amamos vocês", "vamos lá" e afins. Eles contavam com uma ótima série de projeções a marcante execução do hit "Raquel", com edições de fotos e vídeos da atriz Raquel Welch nos telões.

O show foi rápido, no set list incluiu sons como "Dream Cars", "I Lust U", "Trick 4 Treat", "Michael Douglas" e "Stailess Style". Já no final teve participação do notável Har Mar Superstar, que levantantou a galera, pulando, correndo para todos os lados e incentivando toda gente a participar.

><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><>>><<><><<>>><

TIM FESTIVAL 2008 - Na abertura foi uma noite das boas com o o show "Glow in The Dark" de Kanye West, na noite de quarta (22.10), no Ibirapuera em SP. Atração mais pop do Tim Festival 2008, o rapper norte-americano cumpriu o prometido com sua ópera pop de som, luz e muitos efeitos especiais. É um one man show. Só Kanye em cena, os músicos, diria ele ao fim do espetáculo ficam atrás do palco, invisíveis à platéia.

O tom teatral conduz a apresentação, que abre com uma narração a la HAL 9000, de "2001 - Uma Odisséia no Espaço", contando da queda da nave de Kanye num planeta desconhecido. O cenário do espetáculo simula uma superfície meio marciana, meio lunar, com muitas projeções de estrelas no espaço sideral, explosões solares a afins nos gigantescos telões ao fundo.

Sobre as bases das músicas de seus CDs, na maior parte do tempo faixas de "Graduation", como "Good Morning" e "I Wonder", ele faz as vezes de MC, comandando os gestos e movimentos da platéia, cantando pouco _o playback reina_, mas nem faz falta já que há muita coisa em cena pra se ver. Um dragão cenográfico meio de escola de samba que surge de um relevo do palco, gêiseres de fogo, fumaça, uma plataforma que sobe e desce (a tal nave), muita fumaça, além de Kanye em si, simpático, correndo de um lado pro outro mostrando coreôs bem ensaiadas.

É bem divertido o show e cheio de hits. Tem "Through The Wire", "Can't Tell Me Nothing", "Good Life", "Homecoming" e "Touch The Sky". Como pede o fundamento hip hopper, os samples tomam conta. Há de Daft Punk, em "Stronger", no final do show, aos vocais de Sylena Johnson no megahit "All Falls Down".

Em alguns momentos a egotrip é um pouco demais, como na hora em que o computador de bordo da nave diz pra Kanye: "Of course I know you. You're the biggest star in the universe!", texto esse que ilustra bem o fundamento do show para o artista. Coisa de estrela, que já mostrou que não quer passar em branco na história do pop na vez em que se irritou _bastante_ ao perder o EMA's de Melhor Clipe para "Never Be Alone". Ao final, sinceramente fofo e simpático, ele diz que o cachê nem era dos mais altos, mas que ele queria vir mesmo assim ao Brasil, ter uma noite incrível etc. Coroando a noite, a novíssima "Love Lockdown" entra no bis, para alegria geral do povo, que ovacionou o astro ao final.


SERGIO AMARAL

Nenhum comentário:

Bem vindo!

http://www.youtube.com/my_videos
Powered By Blogger

Minha lista de blogs

Arquivo do blog