terça-feira, 28 de outubro de 2008

MGMT no TIM paulistano encerram maratona com chave de ouro.



Acabou. Foram cinco dias de intensa programação no Parque do Ibirapuera, que abrigou a perna paulistana do TIM Festival 2008. E quem encerrou a festa foram os americanos do MGMT. A jovem atração mostrou no palco que é um amálgama de vertentes do rock e do pop, incluindo rock psicodélico, rock progressivo, indie rock e pitadas de disco music e até de folk.

O clima hippie imperou em quase todo o set do MGMT. E a platéia foi junto. Aliás, foi o maior público da Arena. Em músicas como "Electric Feel", que virou hit de rádio no Brasil, deu para sentir o poder de sedução dos músicos, que se apresentaram com um visual hippie extremamente desleixado. Mas quem foi conferir a atração estava atrás de música boa, não de figurino.

Antes do MGMT, o The National mostrou seu rock triste, com muita influência de Joy Division. O sexteto contou com dois músicos de sopro reforçando os arranjos. Quem abriu a noite foi o grupo paulistano Cérebro Eletrônico. Apesar de enfrentar problemas técnicos, ganhou a platéia com o repertório de "Pareço Moderno", seu segundo disco.

O destaque absoluto do TIM 2008 em São Paulo foi o colosso Sonny Rollins, que se apresentou duas vezes na cidade, sempre soprando seu sax tenor com gosto. O jazz também foi bem representado pelo guitarrista Bill Frisell, que fez um set político, emendando canções de protesto de Bob Dylan e Marvin Gaye, e voltando para o bis com "A Change Is Gonna Come", nitidamente fazendo referência ao vindouro pleito para escolher o presidente americano. A novata Esperanza Spalding e a veterana Carla Bley também brilharam, cada uma ao seu modo.

Na escalação pop, nada foi capaz de superar a miscelânea sonora de Gogol Bordello. A banda multiétnica arrebatou a platéia e ainda finalizou o set com uma cover do saudoso Mano Negra, sua maior inspiração. A revelação foi Dan Deacon. Muita gente já sabia que sua performance seria uma das melhores do festival. Mas ninguém esperava participar de uma quadrilha no meio da Arena. Só não foi mais inesperado do que as participações do Har Mar Superstar (cantando com o Neon Neon e encoxando o povo do Klaxons), que sequer estava no programa e foi um verdadeiro presente para os paulistanos.
Teve no TIM Festa, contou com um verdadeiro exército de beatmakers: Junior Boys, DJ Yoda, Dan Deacon, Instituto relendo o Tim Maia Racional, Switch, Sany Pitbull, Database e o projeto Música Magneta do DJ Dolores. E para fazer da pista um grande baile, foram convocados ainda os ciganos punks do Gogol Bordello

Nenhum comentário:

Bem vindo!

http://www.youtube.com/my_videos
Powered By Blogger

Minha lista de blogs

Arquivo do blog