Obra de Stephen King inspira suspense 'O nevoeiro'
Longa-metragem chega aos cinemas brasileiros nesta sexta-feira (29/o8). Produção é dirigida por Frank Darabont, de "A espera de um milagre".

O suspense "O nevoeiro", é baseado em uma história de Stephen King, mestre do gênero, e traz algo mais além dos inevitáveis sustos proporcionados pelos efeitos especiais.
O nome do escritor pode afastar quem já está cansado de filmes com temas sobrenaturais e alienígenas ou não tem se empolgado com as adaptações mais recentes de suas obras (caso de "O Apanhador de sonhos").
Mas não há nada a temer. Com dois filmes baseados em histórias do escritor ("A espera de um milagre" e "Um sonho de liberdade"), o diretor Frank Darabont ("Cine Majestic") é um dos adaptadores mais fiéis do universo de King e não costuma desagradar aos fãs do autor, e mesmo quem nunca o leu.
Trama
A ação é desencadeada pelo fenômeno do título. Depois de uma forte tempestade, uma névoa cobre uma pequena cidade do Maine - cenário favorito de King -, onde todos parecem se conhecer.
Um grupo de pessoas fica preso num mercado, que serve como um microcosmo da sociedade norte-americana. Aqueles que se aventuraram a sair não voltam. O que de tão mortal esconde esse nevoeiro?

Darabont e seus efeitos especiais mostram muito pouco do inimigo escondido no nevoeiro, um tentáculo aqui, algo ainda mais repelente ali. O que interessa para o diretor é a disputa de poder que se instaura naquele ambiente.
David (Thomas Jane, de "Pecado original") parece ser um líder nato e toma a frente no comando. Porém, ele sempre é democrático, consultando a todos sobre o que fazer.
Quem não concorda muito com ele é o seu vizinho Brent (Andre Braugher, de "Poseidon"), com quem já teve certas diferenças, e a sra. Carmody (Marcia Gay Harden, de "Na natureza selvagem"), uma religiosa fanática que vê no fenômeno inexplicável a ira de Deus.
Esses personagens são mais tipos humanos do que pessoas reais. Não possuem muita densidade emocional ou psicológica, mas isso não é um problema, pois o diretor pretende lidar com a disputa de liderança pelos diversos grupos e as suas conseqüências.
Publicada nos anos de 1980, a história de King se mantém bastante atual por parecer um comentário sobre os Estados Unidos da era Bush, quando grupos diferentes deveriam cooperar para lidar com uma ameaça externa e desconhecida, como o terrorismo.
Longa-metragem chega aos cinemas brasileiros nesta sexta-feira (29/o8). Produção é dirigida por Frank Darabont, de "A espera de um milagre".

O suspense "O nevoeiro", é baseado em uma história de Stephen King, mestre do gênero, e traz algo mais além dos inevitáveis sustos proporcionados pelos efeitos especiais.
O nome do escritor pode afastar quem já está cansado de filmes com temas sobrenaturais e alienígenas ou não tem se empolgado com as adaptações mais recentes de suas obras (caso de "O Apanhador de sonhos").
Mas não há nada a temer. Com dois filmes baseados em histórias do escritor ("A espera de um milagre" e "Um sonho de liberdade"), o diretor Frank Darabont ("Cine Majestic") é um dos adaptadores mais fiéis do universo de King e não costuma desagradar aos fãs do autor, e mesmo quem nunca o leu.

Trama
A ação é desencadeada pelo fenômeno do título. Depois de uma forte tempestade, uma névoa cobre uma pequena cidade do Maine - cenário favorito de King -, onde todos parecem se conhecer.
Um grupo de pessoas fica preso num mercado, que serve como um microcosmo da sociedade norte-americana. Aqueles que se aventuraram a sair não voltam. O que de tão mortal esconde esse nevoeiro?

Darabont e seus efeitos especiais mostram muito pouco do inimigo escondido no nevoeiro, um tentáculo aqui, algo ainda mais repelente ali. O que interessa para o diretor é a disputa de poder que se instaura naquele ambiente.
David (Thomas Jane, de "Pecado original") parece ser um líder nato e toma a frente no comando. Porém, ele sempre é democrático, consultando a todos sobre o que fazer.
Quem não concorda muito com ele é o seu vizinho Brent (Andre Braugher, de "Poseidon"), com quem já teve certas diferenças, e a sra. Carmody (Marcia Gay Harden, de "Na natureza selvagem"), uma religiosa fanática que vê no fenômeno inexplicável a ira de Deus.
Esses personagens são mais tipos humanos do que pessoas reais. Não possuem muita densidade emocional ou psicológica, mas isso não é um problema, pois o diretor pretende lidar com a disputa de liderança pelos diversos grupos e as suas conseqüências.
Publicada nos anos de 1980, a história de King se mantém bastante atual por parecer um comentário sobre os Estados Unidos da era Bush, quando grupos diferentes deveriam cooperar para lidar com uma ameaça externa e desconhecida, como o terrorismo.


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