
Nneka tem um visual bacana e uma voz idem. Seu CD "Victim of Truth" (2006) foi considerado pelo jornal britânico "Sunday Times" "tão bom quanto o ótimo 'The Miseducation of Lauryn Hill'", assim como seu novo álbum, "No Longer at Ease", que saiu no fim de abril deste ano. É uma boa voz que merece ser escutada com atenção.
Há certo tom de nostalgia, é bem verdade. Ouvir o segundo CD da cantora nigeriana Nneka Egbuna tem o mesmo impacto que Lauryn Hill com seu "Miseducation" (1998). A melancólica imagem feminina se repete, mas mudou o tempo, mudaram as vontades.
O que será que fazíamos de igual há dez anos que combina tanto com esse som de hoje? Sua música é, sim, bem próxima à de Lauryn, como é de seu conterrâneo Fela Kuti e também de Bob Marley e Erykah Badu, inspirações declaradas da cantora, que cita ainda o rap de como Mos Def, Talib Kweli e Mobb Deep como referências.
A voz de Nneka toca por ser autêntica, verdadeira expressão das aflições de uma garota de 19 anos que migra da cidade petrolífera de Warri, na Nigéria, para Hamburgo, na Alemanha, para estudar Antropologia, fugindo da dura realidade de seu país.
Hoje com 27, Nneka lança seu segundo álbum "No Longer at Ease", produzido mais uma vez com o DJ Farhot, que assina também "Victim of Truth". Mais pra dub do que pra trip hop, tem ainda um pouco de soul na tocante compilação de 16 faixas de Nneka, em que discorre sobre os problemas políticos de sua terra natal sem perder a musicalidade típica de todo seu continente.
"Invadidos, eliminados, apagados, interrogados. Nossa tradição, o amor por nosso conterrâneos, nossa propriedade, nossos ancestrais _morreram. Você consegue sentir meu coração batendo", pergunta ao final do primeiro hit deste álbum, "Heartbeat". O povo Warri encontra assim uma voz de esperança em outro lado do mundo. E nós emprestamos daqui a sua energia.
com informaçõs de André do Val
Ouça aqui: "Heartbeat" e no MySpace da cantora
Há certo tom de nostalgia, é bem verdade. Ouvir o segundo CD da cantora nigeriana Nneka Egbuna tem o mesmo impacto que Lauryn Hill com seu "Miseducation" (1998). A melancólica imagem feminina se repete, mas mudou o tempo, mudaram as vontades.
O que será que fazíamos de igual há dez anos que combina tanto com esse som de hoje? Sua música é, sim, bem próxima à de Lauryn, como é de seu conterrâneo Fela Kuti e também de Bob Marley e Erykah Badu, inspirações declaradas da cantora, que cita ainda o rap de como Mos Def, Talib Kweli e Mobb Deep como referências.
A voz de Nneka toca por ser autêntica, verdadeira expressão das aflições de uma garota de 19 anos que migra da cidade petrolífera de Warri, na Nigéria, para Hamburgo, na Alemanha, para estudar Antropologia, fugindo da dura realidade de seu país.
Hoje com 27, Nneka lança seu segundo álbum "No Longer at Ease", produzido mais uma vez com o DJ Farhot, que assina também "Victim of Truth". Mais pra dub do que pra trip hop, tem ainda um pouco de soul na tocante compilação de 16 faixas de Nneka, em que discorre sobre os problemas políticos de sua terra natal sem perder a musicalidade típica de todo seu continente.
"Invadidos, eliminados, apagados, interrogados. Nossa tradição, o amor por nosso conterrâneos, nossa propriedade, nossos ancestrais _morreram. Você consegue sentir meu coração batendo", pergunta ao final do primeiro hit deste álbum, "Heartbeat". O povo Warri encontra assim uma voz de esperança em outro lado do mundo. E nós emprestamos daqui a sua energia.
com informaçõs de André do Val
Ouça aqui: "Heartbeat" e no MySpace da cantora

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