segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim

Fogos de artifício foram lançados durante a cerimônia de abertura das Olimpíadas em Pequim em 8 de agosto de 2008. A suntuosa cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim ganhou, na sexta-feira, elogios rasgados de meios de comunicação do mundo todo.


Por John Ruwitch
PEQUIM (Reuters) - A suntuosa cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim ganhou, na sexta-feira, elogios rasgados de meios de comunicação do mundo todo - uma rica apresentação da cultura chinesa que conseguiu deixar de lado as polêmicas em torno de a capital da China ter sido escolhida para organizar o evento esportivo.
"O oito transformou-se em um dez perfeito hoje à noite, em Pequim", disse o site do jornal Sydney Morning Herald. Sendo o oito o número da sorte para os chineses, não foi uma coincidência o fato de as Olimpíadas terem começado no dia 8 de agosto (mês oito) exatamente à 8h da noite, de 2008.
"O mundo talvez nunca tenha testemunhado uma cerimônia da magnitude e da ingenuidade desta que hoje abriu as Olimpíadas de 2008", afirmou o diário.
Um espetáculo de cores e sons, a cerimônia apresentou danças exuberantes, shows de tambor coreografados com precisão e uma grande quantidade de fogos de artifício estourando por toda a cidade.
O jornal londrino Evening Standard, de grande circulação, estampou em sua manchete: "Magia da China". E disse que a "mais ambiciosa Olimpíada inicia-se com a apresentação mais espetacular".
"Para a China, diante de 4 bilhões de telespectadores, esse foi o momento de maior felicidade em milhares de anos. E é, também, o começo de algo até mesmo maior do que os Jogos Olímpicos. Trata-se, ou ao menos assim se pretende, do começo de uma nova era de grandeza para a China, testemunhada e sancionada implicitamente por grande parte dos líderes mundiais", escreveu Andrew Gilligan, de Pequim.
"Maravilhoso. Incrivelmente maravilhoso", disparou o repórter italiano Leonardo Coen no site do jornal La Repubblica (www.repubblica.it).
Para alguns, a cerimônia chamou atenção para os pontos fortes da China e para os esportes olímpicos depois de um período de preparação marcado por protestos e denúncias de abusos dos direitos humanos.
"'Amigos que vieram de longe, estamos muito contentes por tê-los aqui', foi a mensagem de saudação ao mundo, mesmo àquela parte do mundo da qual a China recebeu duras críticas", escreveu Elio Girompini, correspondente do maior jornal italiano, Corriere della Sera (www.corriere.it).
"E, com um único golpe, a China fez desaparecer a polêmica mais recente em torno das palavras de Bush (George W. Bush, presidente dos EUA) sobre os direitos humanos."
Para o Los Angeles Times, a apresentação, comandada pelo diretor chinês de cinema Zhang Yimou, não era uma cerimônia de boas-vindas realizada por uma China ressurgente que ingressa no cenário internacional.
Ao invés disso, tratava-se de "uma China que se transformará, nos próximos pelo menos 17 dias, no cenário internacional. Os chineses, acostumados com humilhações, reais ou imaginadas, impostas pelos estrangeiros durante séculos, estão hoje tão seguros que desejam, ou mesmo anseiam por, dividir o palco."
(Reportagem adicional de Paul Virgo em Roma, Robert Woodward em Pequim, Katherine Baldwin em Londres, Iain Rogers em Berlim)











Kaio Márcio nada ao lado de Phelps e faz 3º tempo
PEQUIM (Reuters) - Kaio Márcio caiu na piscina do Cubo D'Água nesta segunda-feira ao lado do astro da natação dos Estados Unidos Michael Phelps e chegou em segundo na bateria, com o terceiro melhor tempo no geral na prova dos 200 metros borboleta, sua especialidade.
Com o resultado, o nadador brasileiro, que em Atenas-2004 tinha ficado em 19o lugar com tempo de 1min59s23, garantiu vaga para a semifinal da prova na Olimpíada de Pequim. Márcio cravou o tempo de 1min54s65.
"Eu caí na água sem saber o que estava fazendo. O Phelps estava do meu lado e eu só queria classificar", disse Márcio após a prova, que contou com quebra de recorde olímpico por Phelps, que marcou 1min53s70.
Márcio, nascido em João Pessoa (PB), afirmou que já nadou com Phelps três vezes este ano em competições e afirmou que a passagem à semifinal é "sua segunda chance" após o desempenho de Atenas.
Phelps, sempre sorridente em todas as entrevistas que dá após sucessivas provas, afirmou que "foi muito intensa, foi uma corrida muito divertida".
Márcio liderou a prova até a virada dos 50 metros quando Phelps tomou a dianteira e superou o brasileiro.
O segundo melhor tempo nas eliminatórias ficou o húngaro Laszlo Cseh, outro astro da natação em Pequim, com tempo de 1min54s48.

Nenhum comentário:

Bem vindo!

http://www.youtube.com/my_videos
Powered By Blogger

Minha lista de blogs

Arquivo do blog